Filho de Bolsonaro é indiciado por estelionato no Distrito Federal
Foto: Redes Sociais
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Jair Renan Bolsonaro e seu ex-sócio na empresa Jr Eventos e Mídia foram indiciados nessa quinta-feira, 15, por falsidade ideológica, uso de documentos falsos e lavagem de dinheiro.
De acordo com investigadores do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal (DF), o filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Maciel Alves falsificaram dados do faturamento da empresa que foi criada em novembro de 2020 para usufruir de empréstimos bancários.
Com seu faturamento majorado para R$ 4,6 milhões, a empresa que durou três anos e três meses acabou dando calotes em instituições bancárias.
Um dos bancos, o Santander, conseguiu decisão favorável na Justiça do DF contra Jair Renan para o pagamento de uma dívida de R$ 360.241,11.
Desdobramento de operação que investigou Jair
A investigação que culminou com o indiciamento da dupla é um desdobramento da Operação Nexum que apura crimes de falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, falsificação e lavagem de dinheiro.
A Jr Eventos e Mídia foi fechada dias antes da operação da Polícia Civil do DF.
Na operação, o ex-sócio que também é instrutor de tiro de Jair Renan chegou a ser preso em agosto do ano passado.
Segundo a polícia, o núcleo investigado adulterava documentos para registrar e vender armas de fogo e promovia cursos de tiro através de empresas que estavam em nome de laranjas. Uma dessas empresas pertencia ao filho do ex-presidente.
Diante de uma polícia sob comando de um governador aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro, analistas políticos veem ser difícil a utilização de discursos que falam em perseguição política até agora utilizado pelo clã Bolsonaro e seus apoiadores.