Seminário buscará soluções para os problemas apontados por pesquisa
O seminário terá como base o resultado da pesquisa Condições de Saúde e Trabalho dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul, realizada pelo Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (Diesat), entre 2008 e 2009, e que constatou problemas graves em relação às condições de trabalho e à saúde docente.
Apresentado em maio, com ampla repercussão na imprensa, o estudo apontou que fatores como jornada de trabalho elástica, excesso de atividades, pressão de chefias e alunos estão entre os principais geradores de agravos à saúde física e mental dos professores. E um dado alarmante, um grande número de professores que mesmo adoecidos não deixam de cumprir o expediente. “A pesquisa mensurou uma problemática que o Sinpro/RS vem denunciando há anos”, observa Sani Cardon, diretor do Sinpro/RS.
Durante o mês de julho, a direção do Sinpro/RS entregou o resultado da pesquisa ao presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) João Ghisleni Filho; aos deputados da Comissão da Educação da Assembleia Legislativa; ao presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da IV Região (Amatra) Luiz Antonio Colussi; ao Procurador Regional do Trabalho (MPT) Lourenço de Andrade e ao analista pericial Mauro Soibelman; ao presidente da Associação dos Peritos na Justiça do Trabalho da 4ª Região Evandro Krebs; ao Superintendente Regional do Trabalho Heron de Oliveira, à chefe do Setor de Saúde e Segurança no Trabalho Iara Hudson e ao auditor fiscal do Trabalho Hermindo Brum Neto (DRT). “Socializamos as informações da pesquisa com todas as instâncias do Estado”, destaca Cássio Bessa, diretor do Sinpro/RS. “As instituições estão sensibilizadas em relação a este problema e se associaram ao Sindicato na busca de soluções”.
A programação do seminário está disponível no site do Sinpro/RS (www.sinprors.org.br). O resultado da pesquisa já pode ser acessado.