Instituições de ensino reafirmam propostas patronais
Foto: Valéria Ochôa/Ascom Sinpro/RS
Após quase dois meses de negociação sem de nição para acordo, a direção do Sinepe/ RS convocou assembleias das instituições de ensino para avaliar o processo e de nir as propostas para acordo. Professores e funcionários zeram vigília pela valorização pro ssional no ensino privado em frente ao Colégio Rosário, em Porto Alegre, onde ocorreram as assembleias patronais. As instituições referendaram o saldo do processo negocial de – nido nas duas comissões: de educação básica e de educação superior. Na educação básica, a proposta consiste na manutenção das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) anterior; reajuste salarial de 7% retroativo a março e as diferenças pagas na folha de maio; proibição de exigência de trabalho aos professores em domingos e feriados e da dupla escrituração escolar. A proposta para a educação superior foi a reposição da in ação de 6,77% (INPC) e a manutenção das cláusulas da CCT. As propostas serão apresentadas aos professores em assembleia geral convocada pelo Sinpro/ RS para o dia 4 de maio.
A negociação salarial começou no dia 5 de março e ocorreu em câmaras setoriais distintas: educação básica e educação superior. Ocorreram sete encontros até a realização das assembleias.
“Durante todo o processo de negociação a comissão patronal da educação superior condicionou o atendimento das reivindicações à exibilização de direitos já consagrados pela Convenção Coletiva”, relata o diretor do Sinpro/ RS, Marcos Fuhr. Para o dirigente, “a resposta patronal às reivindicações dos professores e funcionários técnicos e administrativos não está associada às necessidades das instituições, mas representa uma postura eminentemente política de resistência às demandas dos trabalhadores”.