Os professores e funcionários da Fundação Liberato, de Novo Hamburgo, decidiram, em Assembléia Geral no dia 18 de agosto, entrar em greve a partir do dia 3 até o dia 10 de setembro, quando será realizada nova Assembléia para avaliar a paralisação e os rumos do movimento. “Caso o Governo nos chame para uma negociação e nos ofereça uma proposta antes do dia 10, reavaliaremos a nossa paralisação”, afirmou o presidente do Centro de professores da Fundação, Jorge Ferreira.
Os servidores reivindicam 27% referentes aos últimos dois anos e à falta de investimento na escola. Desde 2002, o Sinpro/RS e a Comissão de Mobilização estão tentando negociar com o Governo sem nenhum avanço. “Queremos uma resposta do Governo para as reivindicações, mesmo que seja negativa”, disse o deputado Ruy Pauletti, presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, que esteve na Fundação no final de agosto para uma reunião extraordinária com os servidores e a direção.
“A situação da escola é dramática”, analisa o diretor do Sinpro/RS, Amarildo Cenci. “Não bastasse a perda salarial, a instituição não tem recebido os investimentos necessários para manter a excelência que tanto a caracteriza”, ressalta.