Foto: Leo Felipe
Foto: Leo Felipe
A narrativa bem-humorada envolvendo insetos cientistas do futuro que investigam a ruína da civilização ocidental serve de pano de fundo para uma discussão sobre questões que envolvem sobretudo metodologias e práticas da pesquisa artística.
Esse projeto iniciou como um grupo de pesquisa formado por artistas e pensadores de diversas áreas, que se reúne semanalmente desde meados de 2015, para discussões teóricas e experiências práticas que conjuguem as pesquisas individuais de cada integrante. Participam Alexandre Navarro Moreira, Celina Alcântara, Chico Machado, Cristiano Rieck, Leo Felipe, Giancarlo Lorenci, Luciano Zanatta, Tula Anagnostopoulos e Zeca Azevedo.
“A colaboração é fundada a partir da utilização de conceitos, operações criativas e princípios criadores comuns, buscando relações não ilustrativas e evitando a tradução de uma linguagem em outra. Tais procedimentos são da ordem da colagem, do cut-up, da bricolagem e da associação livre de ideias. Assim, as relações entre estas diversas linguagens e estímulos se dá a partir da sua origem operatória comum, onde o acaso, a divergência, a estranheza e a intuição determinarão tais encontros”, considera o artista Chico Machado.
A mostra está em cartaz até 24 de abril, com visitação de terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 18h.
PERFORMANCE – Os Teóricos Artrópodes promoverão semanalmente, às sextas-feiras, sempre às 19h, performances que incluem manipulação de objetos sonoros, videoperformances, leitura e produção de relatórios, entre outras ações com participação de convidados.