Arte não responde, pergunta. A partir deste conceito que inspirou a concepção da marca da 4ª Bienal do Mercosul , com o símbolo gráfico de duas interrogações invertidas, o fotógrafo do Extra Classe, René Cabrales, percorreu alguns dos cinco pontos de Porto Alegre em que acontece a megaexposição que encerra em 7 de dezembro e que neste ano tem a Arqueologia Contemporânea como foco narrativo. Dentro do espírito de que a arte fala por si e de que a obra é sempre uma questionadora de conciências, a câmera fotográfica registrou imagens da produção de alguns dos 76 artistas, representantes de 13 países participantes.
Se para o muralista Clemente Orozco (1883-1949), do México, país homenageado este ano, cada obra de arte era um poema, pode-se dizer que a cidade foi invadida por poemas visuais. Mais de 330 mil pessoas já visitaram o evento que, em sua quarta edição, reúne diversidade de obras com ênfase na relação entre a arte produzida no passado e a produção contemporânea latino-americana.
Cada país participante foi representado com ícones que fazem a ponte do moderno para o contemporâneo. O México trouxe o muralista Clemente Orozco.
Mostra é uma vitrine da arte latino-americana, um rico panorama de cores e formas de obras que questionam consciências.
A idéia motriz da 4a Bienal é a relação entre o arqueológico e o contemporâneo, a ligação entre as origens e a situação atual das culturas latino-americanas.