Após seis rodadas de negociação entre Sinpro/RS e Sinepe/RS nos meses de março e abril, Assembleia Geral de professores da educação básica e da educação superior avaliará propostas para acordo.
O Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) realiza Assembleia Geral no dia 14 de maio, para avaliação e deliberação sobre as propostas para as Convenções Coletivas de Trabalho 2016 da educação básica e da educação superior, referendadas pela assembleia patronal. O encontro será às 14h, no salão Piratini/ Mauá do Hotel Embaixador, em Porto Alegre (Rua Jerônimo Coelho, 354 – Centro Histórico).
Foto: Grazieli Gotardo/Ascom Sinpro/RS
Na Câmara de educação básica, a negociação foi marcada pela resistência patronal, que pautou a revisão dos limites de alunos por turma e a tentativa de parcelar a reposição salarial. “Tivemos muita dificuldade em avançar no processo devido aos impasses criados pela Comissão patronal. A reposição do INPC é historicamente considerada como mínimo para um reajuste digno aos professores. Sobre o limite de alunos por turma, consideramos que a cláusula não deveria ser alterada, visto que sua vigência teve início apenas neste ano”, destaca Cecilia Farias, diretora do Sinpro/RS.
Depois de muita insistência e argumentação, a Comissão patronal submeteu à sua assembleia, que aprovou a seguinte proposta para a educação básica: reajuste de 11,08% retroativo a março, a ser pago junto com o salário de maio; ajuste na cláusula referente ao número de alunos por turma; comissão para revisão dos limites de alunos por turma para 2017; regulamentação da participação dos professores nas atividades de formação; reajuste de 12% no auxílio-creche e a manutenção das demais cláusulas da CCT 2015.
Foto: Valéria Ochôa/Ascom Sinpro/RS
Na Câmara da educação superior, a maior polêmica ficou por conta da reposição da inflação e da preservação da massa salarial. Ao cabo foram aprovadas pela Assembleia patronal as propostas a seguir: reajuste salarial de 6% em março e integralização de 11,08% em maio; abono salarial de 5,08% nos salários de julho e de agosto; aumento de 12% do auxílio-creche; vedação de demandas de trabalho aos domingos e feriados e a manutenção das demais cláusulas da CCT 2015.
COMUNITÁRIAS – Por insistência da representação das mantenedoras das instituições comunitárias de educação superior (IES), dissidentes do Sinepe/RS, também foram realizadas reuniões com este segmento pelo Sinpro/RS e os demais sindicatos dos trabalhadores dessas instituições, com vistas à definição de um Acordo Coletivo específico. Estas tratativas ainda estão em curso.
Balanço patrimonial 2015
Na Assembleia Geral do dia 14 de maio também estará em pauta análise e deliberação do Balanço Patrimonial do Sinpro/RS, exercício 2015.