A Assembléia Geral dos professores particulares, realizada na sede do Sinpro/RS dia 23 de maio, definiu o calendário eleitoral e a atuação da entidade no próximo período. O prazo de inscrição das chapas vai até o dia 1º de julho. A eleição da nova diretoria, que ficará a frente da entidade no triênio 1998/2001, será realizada em agosto próximo. Os professores decidiram também desencadear uma campanha pelo reconhecimento das horas-atividades, trabalho desenvolvido fora de sala de aula.
A categoria já definiu a Comissão Eleitoral que conduzirá e coordenará a eleição para a direção da entidade. O grupo é formado por Rômulo José Escouto, professor da Unisinos, Jaylor Gonçalves, da Associação dos Professores Apo-sentados dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Rio Grande do Sul (Apaepers), Eloi João Kirsten, professor da PUC/RS, Antonieta Beatriz Mariante, do Conselho Estadual de Educação e professora do Imec, e Mercedes Matte da Silva, professora do Colégio Bom Conselho. O edital de convocação das eleições será publicado no dia primeiro de junho. As chapas terão até o dia 1º de julho para fazerem sua inscrição. O processo eleitoral será concluído nos dias 25, 26 e 27 de agosto, com a renovação do Sistema Diretivo do Sinpro/RS.
HORA-atividade – A categoria também decidiu deflagrar, a partir da assembléia geral, uma campanha de mobilização pelo reconhecimento das horas-atividades, trabalho desenvolvido fora de sala de aula, como a preparação de aula, correção de provas e elaboração de projetos. O magistério particular é o único no estado que não recebe por este trabalho. “É uma reivindicação de todos os professores da rede”, afirma Cecília Bujes, coordenadora da Secretaria de Assuntos Jurídicos do Sinpro/ RS. Segundo ela, a hora-atividade vem sendo apresentada há alguns anos. “O sindicato patronal argumenta que este trabalho está incluído na hora-aula, afirmação com a qual não concordamos”.
De acordo com Cecília, com a nova LDB, o trabalho nestas atividades extraclasse foi redobrado. “Os estudos de recuperação, inclusive durante o período regular de aulas, têm exigido maior tempo do professor fora da sala de aula”, exemplifica. “Agora, a própria LDB traz também um reconhecimento destas atividades”.