A propaganda política brasileira é totalmente baseada no modelo americano desde a década de 60. Os pesquisadores Paul Waldman e Thomas E. Patterson avaliaram como as estratégias de campanha atingem os eleitores, além do entendimento dos processos midiáticos na política. Waldman acredita que uma propaganda ofensiva atrai mais o público, enquanto Patterson considera que a mídia contribui para o desinteresse eleitoral. Os índices de abstenção do voto nos EUA, onde o voto não é obrigatório, são altíssimos. No Brasil, onde há obrigatoriedade, girou em torno de 40% o índice de votos brancos e nulos. Algo está errado ou na política ou no marketing. Talvez em ambos.