Caros leitores, antes de mais nada, queremos dar boas-vindas ao novo colaborador do Extra Classe, o cientista político José Luis Fiori. Bem, nem tão novo assim. Afinal, ele já compareceu em nossas páginas em mais de uma ocasião com seus artigos sobre conjuntura nacional e internacional e como fonte recorrente para reportagens sobre o tema. A novidade é que, a partir desta edição, ele passa a colaborar mensalmente com suas análises precisas e repletas de informações fundamentais para compreensão da dinâmica política de nossos tempos. Cada vez mais os interesses internacionais influenciam de forma incisiva nosso cotidiano e é nossa obrigação como veículo de informação oferecer o máximo de subsídios para o entendimento de tais fenômenos políticos. Como todos já devem ter percebido, desde que Barbosa Lessa nos deixou, em março, nenhum colunista o substituiu. Trata-se de um espaço editorial e de um escritor insubstituível, em nossa avaliação. Portanto, ao invés de tentarmos preencher esta lacuna, inauguramos um espaço fixo para artigos de outra temática, assinados por Fiori.
Na busca de compreensão dos fatos políticos internacionais que nos afetam ou afetarão, realizamos uma reportagem sobre a ALCA, enfatizando as divergências e contradições que envolvem esse (des)acordo, desde as implicações políticas em ano de eleições presidenciais no Brasil até o “perde-ganha” de cada país envolvido nas tratativas para lá de truncadas.
Em nossa entrevista do mês, Lobão solta o verbo contra os “cartolas” da indústria cultural e defende a numeração de obras artísticas para estancar a pirataria, não a dos camelôs, mas a que a própria indústria pratica contra músicos e escritores. Na reportagem A metrópole na cabeça, fomos ver como anda o debate sobre a influência do espaço urbano em nossa psicologia individual e social; em como a psicanálise, a ciência e a arte enxergam a cidade e como esse olhar está impregnado em nosso dia-a-dia.