O UniRitter demitiu 20 professores ao final do ano letivo, o que desencadeou uma série de protestos. Desde que o centro universitário foi comprado pela Laureate do Brasil, pertencente a fundos de investidores internacionais, foi a primeira vez que ocorreu uma dispensa nesses moldes. Estudantes protestaram nas redes sociais e em formaturas. O Sinpro/RS publicou, em janeiro, apedido em jornal de circulação estadual manifestando seu repúdio.
Problemas como superlotação de salas de aula, carência de acervo em bibliotecas e cobrança de taxas que não ocorriam antes da venda foram apontados por alunos. Diretora do Sindicato e professora da instituição, Cecília Farias aponta que havia o temor de demissões desde a compra, ante o perfil dos novos donos, “que buscam rentabilidade”. Para Cecília, os casos são simples substituição. “Não há problema financeiro, ao contrário, há pleno crescimento institucional. A manifestação da Reitoria de que haverá contratação de docentes iguais ou melhores dos que os demitidos, causou revolta, pois muitos dos demitidos ajudaram a construir a história do UniRitter”.