Terminou sem consenso a reunião de negociação entre o Sinpro/RS e o Sindicato patronal (Sindicreches), realizada em 28 de junho. O encontro, segundo a direção do Sindicato dos Professores, foi marcado pela intransigência do Sindicato patronal diante das reivindicações da categoria, bem como pela tentativa de retirada de direitos já consagrados dos docentes. A data-base da categoria é 1º de maio.
“Se utilizando de pontos da Reforma trabalhista, a patronal insiste na realização das férias em três períodos, no fim da assistência do Sinpro/RS nas rescisões de contrato dos professores, ação imprescindível para segurança do trabalhador e que garante o cálculo correto das verbas rescisórias”, afirma Celso Stefanoski, diretor do Sinpro/RS. Ele destaca que também tem sido pauta do Sindicreches a retirada da dispensa anual, cláusula já existente na Convenção Coletiva de Trabalho, bem como a alteração do mês de pagamento da antecipação do 13º salário, de setembro para outubro.
“O Sinpro/RS tem contestado as propostas patronais, pois elas representam grandes prejuízos aos professores, reduzindo seus direitos. Temos ainda reafirmado a pauta aprovada pelos professores em Assembleia e o reajuste para correção dos salários, contra argumentando firmemente as propostas contrárias”, afirma Celso Stefanoski, diretor do Sinpro/RS.
Diante do impasse, as negociações seguem ocorrendo.