MOVIMENTO

Processo contra ex-reitor da Ulbra está parado no TRF4

Há dez anos iniciava o movimento que exigiu a saída do reitor da Universidade, responsabilizado pelo colapso financeiro da instituição
Da redação / Publicado em 11 de abril de 2019
10 anos do movimento 'Fora Becker

Foto: René Cabrales/Arquivo EC

Em 16 de janeiro de 2018, Becker acabou condenado em primeira instância pela 7ª Vara da Justiça Federal do RS, pelo crime de lavagem de dinheiro

Foto: René Cabrales/Arquivo EC

Há dez anos, no dia 7 de abril de 2009, uma assembleia de professores deflagrou o movimento Sou mais Ulbra – Fora Becker!, que culminaria com a renúncia do então reitor da Ulbra, Ruben Becker, responsável pelo colapso financeiro da instituição. O pedido de afastamento do reitor foi repetido em coro nas manifestações e estampado em faixas, folhetos e adesivos, na maior mobilização de professores, funcionários e alunos da história da Ulbra. Ruben Becker foi indiciado em 2010 no inquérito da Operação Kollektor, da Polícia Federal, que investigou o desvio de recursos da Ulbra. A ação da PF foi deflagrada em dezembro de 2009. Na fase processual, o caso se arrastou por quase nove anos.

Em 16 de janeiro de 2018, Becker acabou condenado em primeira instância pela 7ª Vara da Justiça Federal do RS, pelo crime de lavagem de dinheiro, a cinco anos e três meses de reclusão em regime inicial semiaberto e ao pagamento de 122 dias-multa no valor de um  salário-mínimo. A filha do reitor, Ana Lúcia Becker, recebeu sentença de quatro anos, dois meses e 20 dias de reclusão em regime inicial semiaberto e pagamento de 68 dias-multa de um salário-mínimo. Outros três acusados foram absolvidos. Becker e a filha apelaram ao TRF4 em abril do ano passado. O MPF pediu a manutenção das sentenças. Desde então, não houve tramitação no processo, que tem relatoria da desembargadora Claudia Cristina Cristofani, da 7ª Turma do TRF4.

Foto: Arquivo EC

O pedido de afastamento do reitor foi repetido em coro nas manifestações e estampado em faixas, folhetos e adesivos, na maior mobilização de professores, funcionários e alunos da história da Ulbra

Foto: Arquivo EC

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