O enfrentamento da pandemia pelos trabalhadores do Cone Sul em debate nesta quinta, 2
Foto: CUT Autentica/ Divulgação
Os impactos da pandemia de Covid-19 no mundo do trabalho em países do Cone Sul serão debatidos nesta quinta-feira, 2, a partir das 19h, com a participação de dirigentes de centrais sindicais do Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai. O debate on-line é uma iniciativa da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS) e será transmitido ao vivo pelos canais da CUT-RS e da CUT Brasil no Facebook.
A live terá a participação de Antonio Lisboa, secretário de Relações Internacionais da CUT-Brasil, Bárbara Figueroa, presidente da Central Unitaria de Trabajadores (CUTChile), Roberto Baradel secretário de Relações Internacionais da Central de Trabajadores de la Argentina (CTA), Fernando Gambera, secretário de Relações Internacionais do Plenario Intersindical de Trabajadores – Convenção Nacional de Trabajadores (PIT-CNT – Uruguai), Bernardo Rojas, presidente da Central Unitaria de Trabajadores Autentica (CUT Autêntica – Paraguai), com mediação de Amarildo Cenci, presidente da CUT-RS.
O objetivo é trocar experiências acerca da situação da pandemia em cada país e debater as diferentes estratégias de combate adotadas pelos governos, focando os seus resultados e os cenários pós-pandemia. Além disso, as centrais irão debater o agravamento da crise econômica no Cone Sul e os impactos das mudanças na base produtiva para a classe trabalhadora, bem como reforçar os laços de solidariedade no enfrentamento internacional das políticas da extrema-direita e do conservadorismo.
“O Brasil já se tornou o pior país no combate à pandemia. Falta pouco para alcançarmos os Estados Unidos no número de mortes e infectados. Esse descontrole é algo intencional e faz parte dos planos de Bolsonaro de criar um ambiente de caos, condição fundamental para que seu projeto autoritário, de massacre da classe trabalhadora e de aprofundamento das desigualdades no Brasil, não seja interrompido”, aponta Cenci.
Para o dirigente, “os nossos ‘hermanos’ e vizinhos de fronteira adotaram outras medidas com resultados que tem salvado vidas e preservado os direitos da classe trabalhadora. Sabemos que o avanço da extrema-direita, da retirada de direitos e de uma política voltada para abater os pobres e menos protegidos, não serão enfrentadas apenas nas fronteiras nacionais. Essa luta é internacional e só será vencida se exercitamos a solidariedade e se nos conectarmos cada vez mais”.