12 canções de amor

Quem já conhece o trabalho do baterista e mentor da banda de rock instrumental Pata de Elefante, reconhecida nacionalmente, não diz que ali também existe um compositor “romântico”. Gustavo Telles forja seu repertório sob arranjos na linha Bob Dylan (pós 64), e com letras em bom português, no lançamento deste seu primeiro disco solo. A primeira faixa que dá nome ao álbum, traz uma declaração de intenções, Do seu amor, primeiro é você quem precisa. A frase-título é também um refrão ganchudo e dá a tônica do trabalho. Em uma dúzia de faixas, a temática das relações é explorada sob várias perspectivas. São baladas com textos de simplicidade apenas aparente, como “Quero mais do que só me dar bem”, demonstrando que as canções de amor podem ir muito além do romantismo.

TIME − Os 11 escalados para as gravações formam uma espécie de seleção do rock sulista: Maurício Chaise, Jerônimo “Bocudo” Lima, Alexandre ‘Papel” Loureiro, Luciano Leães e Márcio Petracco (Locomotores), Daniel Mossmann e Gabriel Guedes (Pata de Elefante), Luciano Albo (Tenente Cascavel), Maurício Nader (Hard Working Band e Sinuca de Bico), Diego Garcia (ex-Trem 27) e Diego Lopes (Acústicos & Valvulados). Ao vivo, a banda é formada por Alexandre “Papel” Loureiro (bateria), Maurício Nader (guitarra e vocal), Márcio Petracco (pedal steel), Luciano Albo (baixo) e Luciano Leães (teclados), com a participação especial de Júlio Rizzo (trombone).

LIVROS

MAGISTÉRIO

Em Quanto vale um professor? (Vozes, 278 p.), Celso Antunes relata o resultado de suas viagens pelo interior do Brasil e pelo mundo e as histórias de professores anônimos que desenvolvem, cada um a seu modo, métodos eficientes de ensinar. São experiências educacionais que se aproximam das ideias de Piaget, Vygotsky, Freire, Montessori, embora a maioria dos professores sequer conhece esses autores e suas teorias.

HISTÓRIA

Aprendendo História – reflexão e ensino (FGV, 143 p.), de Marieta de Moraes Ferreira e Renato Franco, oferece subsídios teóricos e metodológicos para que professores se tornem aptos a discutir a História enquanto disciplina.

IMPRESSÃO

Impresso no Brasil – Dois séculos de livros brasileiros (Unesp, 663 p.) organizada por Anibal Bragança (UFF) e Márcia Abreu (Unicamp), com introdução de José Mindlin, reúne ensaios sobre a história da produção editorial brasileira ao longo de dois séculos. Entre os ensaístas, os gaúchos Antonio Hohlfeldt, Elizabeth Rochadel Torresini, Marília Barcellos e Sandra Pesavento.