SAÚDE

Professoras da educação infantil esperaram até 11 horas por vacinas em Rio Grande

Exclusão das séries iniciais sem um comunicado à categoria e a demora na aplicação do imunizante provocou reações nas redes sociais
Da Redação / Publicado em 28 de maio de 2021

Uma mudança de última hora no recorte da vacinação de professores das escolas do município portuário de Rio Grande acabou expondo muitos profissionais ao frio e à chuva por horas desde a madrugada desta sexta-feira, 28, em filas sem que tenham conseguido ser imunizados.

As secretarias do município da Saúde (SMS) e da Educação (SMEd) e a 18ª Coordenadoria Regional da Educação definiram na tarde de quinta-feira que a vacinação marcada para ocorrer nesta sexta seria somente para professores da educação infantil e não mais os professores das séries iniciais, como a SMS havia divulgado. Isso fez com que muitos profissionais das séries iniciais se deslocassem para os locais de vacinação sem saber que haviam sido excluídos da aplicação do imunizante.

A vacinação com 400 doses do imunizante da farmacêutica Pfizer priorizou quem está em atividade presencial e ocorreu das 9h ao meio-dia, na Escola Wanda Rocha e no Ipiranga Atlético Clube (IAC). De acordo com a secretária da Saúde, Zelionara Branco, para abranger os educadores das séries iniciais e a educação infantil seriam necessárias mais de 1,4 mil doses. Por isso, houve a alteração do cronograma de vacinação. Além da falta de aviso sobre a alteração, docentes reclamaram da falta de organização que provocou horas de espera, das 21h de quinta até às 9h desta sexta-feira. “Muitos passaram a noite na fila e tiveram que dar aula pela manhã”, protestou uma professora em uma rede social.

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