As pequenas e médias instituições de ensino superior privadas do país podem não sobreviver à pressão dos grandes grupos econômicos que atuam no Brasil e ampliam cada vez mais a sua expansão, com maximização dos lucros, como determina a lógica da mercantilização do ensino. De acordo com um estudo patrocinado pela Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior (Abes) em parceria com os institutos PHD e Expertise, as pequenas e médias IES estão agonizando quando comparadas com os grandes do setor.
De acordo com o Dieese, o total de matrículas da graduação, que na última década cresceu de 3,9 milhões para mais de 7 milhões, mais de 70%, ou 5,1 milhões, estão no setor privado. Apesar do momento favorável à expansão do ensino superior, o diagnóstico da Abes mostra que as faculdades e centros universitários com menos de 3 mil alunos decresceram 8% em quatro anos.
Essas pequenas instituições representam mais de 1,4 mil unidades de um universo de 2,4 mil IES. O estudo buscou informações em 174 instituições de acordo com a localização e número de alunos e constatou que é preciso mudar o modelo de regulação e supervisão da qualidade de ensino e estrutura oferecida. Atualmente, não há diferenciação entre as instituições por porte ou categoria: universidades, centros universitários e faculdades são regulados e avaliados com base nos mesmos critérios.
Absolvidos
Depois de sete anos, a Justiça RS absolveu em primeira instância oito integrantes do MST, acusados pelo MPF das denúncias de saques, roubo, privação de liberdade, entre outros crimes. O MP acusou os colonos de ameaçar donos das fazendas que ocupavam e recorriam à força para impedir os policiais de desocuparem áreas ocupadas, usando coquetéis-molotovs, facões, foices, estacas, armadilhas. A denúncia foi montada a partir dos depoimentos de oficiais da Brigada Militar. Os sem-terra também foram denunciados por crimes previstos na Lei de Segurança Nacional. A decisão foi do juiz federal substituto da Vara Federal de Carazinho (RS), Stefan Espírito Santo Hartmann.
1,4 mil mortos em agosto
A missão da ONU em Bagdá (Unami), anunciou que pelo menos 1.420 pessoas foram mortas e 1.370 feridas em combates e outros conflitos violentos em agosto, no Iraque. A missão salienta que o balanço total de vítimas pode ser bem superior, dadas as dificuldades de verificação dos números em zonas de combate ou sob controle dos jihadistas do Estado Islâmico (EI).
A maioria das vítimas, 1.265 mortos e 1.198 feridos, é de civis. Entre as forças de segurança, a organização registou 155 mortos e 172 feridos. Na província de Ninive, ao Norte, tomada pelos jihadistas em junho, morreram 625 pessoas em agosto. Também em agosto, a ONU estima que 600 mil pessoas tenham fugido das suas casas. A Unami indicou ter recebido informações da morte de civis por falta de água, alimentos e medicamentos, mas não conseguiu confirmar esses dados.
Combatentes do Estado Islâmico lançaram ofensiva no Norte do país, fazendo recuar as forças curdas e forçando milhares de pessoas a fugir. Com o apoio de bombardeios dos Estados Unidos contra posições dos jihadistas, as forças curdas conseguiram recuperar algumas das zonas no Norte.