Foto: Roberto Lagura
A Casa Verde: meio ambiente com humor e romance
Foto: Roberto Lagura
A promoção do cinema nacional, em especial a produção gaúcha, e a formação de espectadores com discernimento para apreciar filmes de qualidade são o objetivo do projeto Cinema para as escolas, que a Accorde Produtora está promovendo no estado.
As exibições têm ingressos a preços reduzidos em relação ao circuito comercial como atrativo para os alunos de Ensino Fundamental e Médio de escolas públicas e privadas do Rio Grande do Sul. A proposta é estimular o debate e as atividades didáticas relacionadas com os temas abordados nos filmes.
O projeto começou neste ano e já conta com a participação de 40 escolas. “Em Porto Alegre, normalmente os alunos são levados até uma sala de cinema e, no interior, realizamos as projeções em auditórios, galpões, teatros”, explica Kátia Samara, produtora da Accorde.
Os dois primeiros filmes exibidos no projeto são os longas-metragens A Casa Verde e Em Teu Nome, do diretor Paulo Nascimento. O primeiro, lançado em maio deste ano, é direcionado a crianças de 6 a 11 anos de idade e aborda questões ambientais. Sem perder de vista o caráter de entretenimento, trata de sustentabilidade, reciclagem, solidariedade, amizade e pirataria. Segundo Kátia, a ideia do filme surgiu de conversas do diretor com a filha dele, que tinha 9 anos à época da produção.Em Teu Nome enquadra os anos de chumbo da ditadura militar na história real de João Carlos Bona Garcia, de Passo Fundo (RS), que ingressou no movimento estudantil aos 17 anos e, influenciado pelos ideais das revoluções Russa e Cubana, aderiu à luta armada. Boni, vivido pelo ator Leonardo Machado, que também atua em A Casa Verde, foi preso, torturado e banido do país ao ser trocado pelo embaixador suíço no grupo dos 70.
Escolas interessadas em integrar o projeto devem contatar a produtora pelo e-mailproducao@accorde.com.br ou pelo fone (51) 3334.0000.
Livros
>> TRÊS NOVELAS
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Vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura em 2007 com Adeus contos de fadas, o escritor gaúcho Leonardo Brasiliense lança
Três Dúvidas (Cia. das Letras, 176 p.), sequên-cia de novelas costuradas pelo tema da incerteza. Na primeira história,
Um dia em comum, o aposentado José Francisco procura, no fundo do poço, um sentido para o seu vazio existencial. Em
A grande aventura de Paulo Sérgio contada por ele mesmo três dias antes de morrer, o personagem provoca uma aterrorizante fenda no tempo ao entrar numa relojoaria. E em
O visitante narra a insólita aventura de jornalista em crise que, de posse do que julga ser um “furo” de reportagem, tenta descobrir a verdade por conta própria.
>> CULTURA BRASILEIRA
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A coleção
Questões de Nossa Época, da editora Cortez, aborda políticas públicas, sociais, educacionais e culturais, por autores já consagrados e novos escritores. Os oito volumes publicados são
Educação não formal e o educador social (Maria da Glória Gohn),
Adeus professor, adeus professora? (José Carlos Libâneo),
O esporte pode tudo (Vitor Marinho),
Educação como exercício do poder: crítica ao senso comum em educação(Vitor Paro), A Cultura do Voluntariado no Brasil (Paula Bonfim),
Reflexões sobre alfabetização (Emilia Ferreiro),
Ética e competência (Terezinha Azeredo Rios) e
Professores reflexivos em uma escola reflexiva (Isabel Alarcão).
>> POESIA INFANTO-JUVENIL
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Na forma e no conteúdo,
Poeplano (Ed. Projeto, 96 p.), de Dilan Camargo, faz a opção por uma poesia para crianças e jovens das gerações pontocom. São 40 poemas, a começar por
Poesia.
com, A musa e o mouse e MSN, que transitam pelo universo virtual e suas ferramentas tão conhecidas dos jovens, mas também por outras temáticas como as baladas, questões existenciais e as peripécias da vida. O livro é um eco da própria juventude do autor, como ele faz questão de frisar: “a busca do amor, as escolhas éticas, uma visão crítica da vida e da sociedade, o compromisso com uma humanidade justa e solidária”. A obra tem capa e projeto gráfico de Ana Gruzsynski.
>> SEIS CONTOS E UM ENSAIO
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Advogado criminalista e procurador de justiça aposentado, Geraldo Rosa dos Santos, aluno das oficinas literárias de Cintia Moscovich e de Luis Augusto Fischer, estreia no gênero de contos com O chamado (Ed. Age, 94p.).
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Da mesma editora,
O velho homem –
um ensaio sobre a civilização açoriana no Rio Grande do Sul, (296 p.), de Nali de Jesus de Souza, investiga a trajetória da família Ornellas em Portugal, Ilha da Madeira, Açores e Brasil. A obra é dividida em três partes: gênese, emigração e consolidação da civilização açoriana no país, com pesquisa que cobre desde a época das grandes navegações até a atualidade.