Acordos, delações, suborno, agiotagem, traições e extermínio. A história da Revolução Farroupilha está repleta de episódios que não aparecem na literatura. Nesse livro, resultado de seis anos de investigações, o jornalista e escritor Euclides Torres estabelece conexões objetivas entre as diversas revoltas contra o Império ocorridas no século 19 e reconstitui os bastidores das ligações entre farrapos e sabinos. “A participação dos baianos na Revolução Farroupilha foi ampla e duradoura. Pelo menos dois oficiais desempenharam funções relevantes no exército farroupilha. O ministro da Guerra da Sabinada assinou a Paz de Ponche Verde como oficial farroupilha e o coronel Francisco José da Rocha foi chefe de Polícia e comandante de regimento”, ressalta o autor em artigo na edição de setembro de 2011 do Extra Classe. Os quatro meses da revolta baiana produziram quase o mesmo número de baixas que os 9,5 anos da Guerra dos Farrapos: cerca de 4 mil mortos em combate, executados nas prisões, queimados vivos, deportados para Fernando de Noronha e exilados.