Fundação Ecarta recebe o 3º Festival Internacional de Videodança
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A terceira edição do Festival Internacional de Videodança (Fivrs) começa na próxima quinta-feira, 1º, na sede da Fundação Ecarta, em Porto Alegre (Avenida João Pessoa, 919). A mostra se estende até o dia 18 de setembro com visitação livre, de terça a domingo, entre 10h e 18h.
Os trabalhos combinam as linguagens das artes do vídeo e da dança em temáticas livres com duração de até dez minutos, totalizando cerca de 4h30 de duração. Os vídeos serão exibidos de forma contínua na sala de projeção no segundo andar da Fundação.
“O Festival de 2022 apresenta um amplo espectro de abordagens e de perspectivas poéticas, estéticas, tecnológicas, culturais, identitárias e políticas, compondo um potente panorama nacional e internacional da linguagem da videodança e de suas insurgências na contemporaneidade”, registra Rosângela Fachel. Ela é uma das criadoras e organizadoras do Fivrs e professora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), entidade promotora do evento em parceria com a Fundação Ecarta.
As videodanças homologadas foram apreciadas pela comissão avaliadora de cinco especialistas de quatro países formada por Alexandra Dias (Brasil), Ana Sedeño Valdellós (Espanha), Daniel Aires (Brasil), Denis Angola (Brasil/Finlândia) e Natacha Muriel López Gallucci (Argentina/Brasil).
Produção mundial de videodança
Participam do Festival deste ano trabalhos da Alemanha, Argélia, Argentina, Áustria, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Israel, Itália, Malásia, México, Polônia, Portugal, Rússia, Tanzânia, Uruguai e Venezuela.
“O Festival se consolida como um mosaico plural da produção mundial dessa modalidade, que soma o audiovisual e a dança e tem como principal elemento o movimento. Para nós é uma satisfação sediar a atividade e incentivar as diferentes formas de arte”, registra o presidente da Fundação Ecarta, Marcos Fuhr.
A primeira edição, em 2020, exibiu 25 produções de um total de 81 inscritos, de nove países e 10 estados do Brasil. A segunda edição apresentou 45 trabalhos, sendo 25 produções nacionais provenientes de 10 estados e 20 trabalhos oriundos de 13 diferentes países, selecionados entre um total de 139 inscrições.
O festival vem se consolidando rapidamente e ampliando sua abrangência sem, no entanto, deixar de ser um olhar situado acerca da linguagem da videodança e de suas implicações no campo das artes regionais e nacionais.
Trabalhos selecionados para a 3ª edição
4’33” Of Sentence (2022, 04’33), de Silvia Marcantoni Taddei e Massimo Sannelli – Gênova, Itália
A Portrait (2022, 7’12), de Vilma Tihilä e Kauri Sorvari – Helsinque, Finlândia
A que passo você está de perder o controle? (2020, 2′). de Pedro Carcereri e Rômulo Vlad – Juiz de Fora, Brasil
Acerca de una desolación (2021, 10′), de Martín Alonso A. Reyes Catalina Balcázar – Punta Arenas, Chile
Anamnese (2021, 7′), de Sarah Gouveia de Assunção e Nathaly Benicio Lima dos Santos – São Paulo, Brasil
Anhelo – Flores a Oxum (2021, 3’28), de Dinah Schonhaut, Dolphin X-Ray, Guido Piotrkowski e Eva Soibelzohn – Buenos Aires, Argentina
Ballet Pandémico Establet (2020, 10′), de Silvina Helena Grinberg, Diego Marcelo Gómez, Liza Karen Taylor e Martín Berra – Buenos Aires, Argentina
Caixa de areia (2020, 3’07), de Diogo Angeli Theotonio – Campinas, Brasil
Confinamento (2021, 7’18), de Fernando Vidal – Araucária, Brasil
Crónicas de cuatro cuerpos en un espacio sin contexto (2021, 8’38), de Fausto Jijón Quelal e Ángel Ruiz – Ciudade do México, México
Cura ancestral (2022, 5’53), de Monica Seffair, Wilton Oliveira (imagens), Keandro Santos (edição de imagens) – Parintins, Brasil
De cuerpos y heridas (2021, 7’30), de Sandra Camila Torres Ferrer e Sofia Estupiñán – Bogotá, Colombia
Desmoronamento da Vontade pela Vontade (2020, 2’29), de Carolina Cony Dariano da Rosa e Ricardo Dias Gomes (música) – Rio de Janeiro, Brasil
Desyerbe (2020, 1’37), de Miguel Ángel González – Colômbia, Bogotá
Duo de Sune (2022, 5’14), de Sâmya de Lima, Matheus Carneiro e David Leão – Fortaleza, Brasil
Erêkauã (2021, 1′), de Paulo Accioly Lins de Barros – Maceió, Brasil
Esistenza x Gioia (2022, 8’44), de Andrea Hackl – Amsterdam, Holanda
ExiT (2021, 5’45), de Simone Cita Kieltyka e Peter Heinrichs – Colônia, Alemanha
Falar demais, chiclete azeda (2022, 3’20), de Luiz Guilherme Guerreiro, Cacau Gondomar, Casul, Cayo Almeida, Diogo Nascimento, Giselda Fernandes, Hilton Berredo, Ique Moraes, Luciana Barros, Luiz Guilherme Guerreiro, Maicon Lima, Mana Lobato, Marlúcia Ferreira, Raquel Oliveira, Samy, Tais Almeida e Wagner Cria – Rio de Janeiro, Brasil
Fresta Poética:Tempo (2022, 7’25) Dança sem Fronteiras, Fernanda Amaral (direção), Fernanda Amaral e Felipe Oliveira (concepção), Ana Mesquita, Fernanda Amaral, Lucinéia Felipe, Gabriel Domingues, Icaro Rodrigues Grave, Carmen Estevez (performance), Cintia Domingues (artista convidada), Sérgio Zurawski (Música) – São Paulo, Brasil
Grapiúna (2021, 7′), de Giltanei Amorim (concepção e Argumento), Aldren Lincoln e Giltanei Amorim (roteiro), Aldren Lincoln, Gilmar Silva, Giltanei Amorim, Verusya Correia (elenco), Victor Quixabeira e Souza (direção de fotografia e montagem), Táken Roveran (Imagens aéreas), Wilson Oliveira (fotografia still), Chico Neves (trilha sonora) – Pojuca, Brasil
Heart beats (2021, 4’07), de Anabella Lenzu – Argentina/New York, USA
Heart of Glass (2021, 5’08), de Clara Vieira Silveira,Bolívar Alencastro e Ricardo Tetzner – Florianópolis, Brasil
Innesti (Grafts) (2021, 8′), de Filomena Rusciano – Sant’Agata De’ Goti, Itália
Límites (2020, 5’28), de Paula Quintas Santos e Margherita Morell – Santiago de Compostela, Espanha
Limítrofe (2021, 2’54), de Luiz André Cancian e Letícia Guimarães – Garibaldi, Brasil
Monster (2021, 1′), de Mwinyimkuu Abdallah Mwinyimkuu – Zanzibar, Tanzânia
Murmullos (2020, 2’45), de Diego Martínez, Guadalupe González e Jerónimo Barriga – Cidade do México, México
Na árvore preta da minha deusa (2022, 4′), de Cristina Barreto de Menezes Lopes, Mateus Huber e Mariel Azoubel – Campinas, SP, Brasil
Niebościan. Freedom lives in a head (2022, 4’59), de Jagoda Turlik – Varsóvia, Polônia
Noisy actions (2022, 10′), de Osvaldo Cibils – Uruguai/Barcelona, España
NowHere (2022, 5’13), de SueKi Yee – Malásia/Kiel, Alemanha
One Two Three (2020, 10′), de Victoria Donnet – Miscon, França
Rassvet (2022, 4’33), de Jader Monteiro e Ester Magalhães – São Paulo, Brasil
Reflexo (2022, 3’08), de Davidson José Martins Xavier, Bernardo Morais e Caju Mateus brasileira – Aparecida de Goiânia, Goiás, Brasil
Renascente (2022, 8′), de André Rosa, Ana Cláudia Viana (performance), Meyriane Costa (voz em off), Gustavo Wanderley (roteiro e direção) – Natal, Brasil
Retalhos: quando a cidade nos atravessa (2022, 8’52), de Maryah Monteiro, Diego de Almeida, Douglas Froemming, Maryah Monteiro – São Paulo, SP, Brasil
Ruína do Futuro (2022, 4’50), de Ramon Zagoto, Dorottya Czakó, Bárbara Veronez, Gabriela Moriondo e Marcos Neves – Vitória, Brasil
Saída 124 F (2020, 9’03), de Bruno Alexandre, Teixeira Alarcon, Bruno Alarcon, Clarissa Monteiro, Diego Pires, Hector Souza, Jaqueline Silva, Letícia Teixeira, Luiz Fernando Picanço, Mariane Araújo, Marília Gabriela Sales, Matheus Leitão, Maycon Douglas, Nália Costa e Thiago Aguiar – Duque de Caxias, Brasil
Seliberation #2 (2021, 5’53), de Estela lapponi – São Paulo, Brasil
Sonho de valsa (2022, 4’30), Joana Ribeiro e Paulo Motta (direção e roteiro), Joana Ribeiro (performance), Paulo Motta (montagem), Joana Ribeiro (fotografia), Maria Helena Del Pozzo (piano) – Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, Brasil
Sylphides 3.1 (2022, 4′), de Diego Mac – Porto Alegre, RS, Brasil
Tactile: the part of the body (2021, 6’30), de Gabriel Ledón Flores – Tijuana, Baja California, México
Toda força que habita (2021, 5’11), de Marcelo Cabrera, Tati Missel, Airton Tomazzoni – Imbé, Brasil
Vers la flamme (2021, 6′), de Blas PAYRI – Valência, Espanha
View behind the curtain (2021-2022, 6’06), de Johannes Christopher Gerard e Jana Schmück – Holanda/Alemanha
Within (2021, 8’04), de Anna Bajjou – Polônia.