Amaro Abreu representa o Brasil na bienal de Moscou
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A Artmossphere Biennale, realizada em maio e junho, em Moscou, capital da Rússia, é um dos principais eventos internacionais de arte, tendo entre os jurados, integrantes de grandes museus, incluindo o Museu de Arte Moderna (Momma) de Nova York.
O artista visual Amaro Abreu, 34 anos, é o único brasileiro entre os 48 selecionados para esta edição da bienal.
No seu trabalho, expressões de um planeta imaginário onde a evolução dos seres os levou a convivência plena com a natureza. “Neste universo mora o sonho mais antigo e irrealizado da humanidade: o convívio sereno entre as
espécies”, resume.
Com 15 anos de profissão, Amaro é grafiteiro, autor de
cinco exposições individuais compostas por obras em aquarela e nanquim, e acumula experiências com arte em diversos países em momentos históricos.
Arte pelo mundo
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Em sua trajetória pelo mundo, já executou pinturas nos escombros do muro de Berlim e na cidade francesa de Nanterre – onde aconteceram as célebres manifestações estudantis em maio de 1968.
Ele também passou uma temporada no México, onde conheceu o grafiteiro Duek Glez, com quem assinou uma obra classificada entre as melhores do mundo, em 2016, pela agência norte-americana I Support Street Art.
No mesmo ano, o artista colocou o Brasil entre os destaques internacionais de arte urbana, com a criação de El Sonido Gris, selecionado como uma das melhores ilustrações da América Latina.
O trabalho foi publicado no livro Colores latinos, produzido pela Faculdade de Desenho e Comunicação de Palermo (Buenos Aires, Argentina). Também publicou o livro Habitat (Libretos, 2016, 120 p.), com desenhos e escritos sobre a sua trajetória artística.
Em 2018, Abreu realizou uma residência artística com o Conexus Project, viajando pelo Egito, Líbano, Síria e Índia. Nessa ocasião, participou
da Bienal do Cairo e pintou no campo de refugiados palestinos Nahr
al-Bared.
Radicado em São Paulo, o artista gaúcho está fazendo a pintura da fachada da Agência Livre para Cidadania e Educação (Casa Alice) e participa do projeto Expressões da Periferia, na Ilha do Pavão.