CULTURA

Paula Bujes lança álbum solo com novas experimentações musicais

‘Deixa o Barco Cortar Água’ reúne criações musicais que a artista tem vivenciado fora das salas de concerto
Da Redação / Publicado em 20 de outubro de 2023
Paula Bujes lança álbum solo com novas experimentações musicais

Foto: Luara Olívia/ Divulgação

A violinista Paula Bujes estreia como cantora e instrumentista, tocando rabeca, em seu primeiro álbum solo

Foto: Luara Olívia/ Divulgação

Violinista, compositora, rabequeira, cantora, arranjadora e intérprete, Paula Bujes apresenta ao público o seu primeiro álbum solo Deixa o Barco Cortar Água, cujo nome faz alusão às coisas que estão em curso, as quais não podemos controlar.

“A frase dá nome ao disco porque simboliza o contexto de uma transformação que trilho, através do tempo, como mulher e artista em minha formação, meus trabalhos individuais e coletivos. Neste projeto, além da performance do violino, trago, em minhas composições e arranjos, a rabeca e a voz”, ressalta a violinista.

Reflexões sobre o feminismo e o feminino, a maternidade, o isolamento social e os processos intuitivos ligados à criatividade, juntamente com os aprendizados vividos através da rabeca e da cultura popular, trazem um novo colorido à sua carreira. Das 11 faixas do álbum, dez são composições inéditas, sendo oito de sua autoria. E uma releitura.

Deixa o Barco Cortar Água foi produzido por Alessandra Leão, cantora, compositora e percussionista pernambucana indicada ao Grammy Latino em 2019.

Integram diversas faixas do álbum os companheiros de Paula Bujes no Baila, conjunto musical com o qual a artista tem se aprofundado na linguagem do forró: Bruno Nascimento (violão de sete cordas), Joana Xeba e Pedro Simões (percussões). O multi-instrumentista e compositor Alexandre Rodrigues assina duas composições em parceria com Paula.

O trabalho está disponível somente nas plataformas de streaming. No lado A estão as faixas que falam mais da vivência de Paula em Pernambuco, desde a sua chegada em 2013, com protagonismo de ciranda, coco, forró, caboclinho e um baião. O lado B traz um pouco das suas raízes e as influências da América Latina, mais ao sul, com destaque para chacarera e milonga. Logo depois, um mergulho de volta a um forró mais milongueiro. A música que fecha o álbum é um frevo.

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