Tributo à Nina Simone encerra o Novembro Negro
Rogério Fernandes/Divulgação
Rogério Fernandes/Divulgação
O show Tributo biográfico musical Nina Simone: a alta sacerdotisa do Jazz encerrará a programação da Biblioteca Pública do Estado (BPE) com alusão ao tema Novembro Negro que tem como intuito enaltecer artistas negros e promover reflexão acerca da igualdade e da luta antirracista.
O espetáculo acontecerá no dia 30 de novembro, às 20h, no Salão Mourisco da BPE, na Rua Riachuelo, 1190, Centro Histórico, com entrada franca.
A cantora porto-alegrense Marguerite Silva homenageará a artista e ativista norte-americana Nina Simone (1933-2003), interpretando seus grandes sucessos permitindo-se acrescentar às canções personalidade própria e toques de brasilidade, além de referências dos estilos urbanos.
O espetáculo contará também com a presença dos músicos Gilberto Oliveira (guitarra e arranjos), Mel Souza (piano), Lucas Fê (bateria), Ariel Polycarpo (violino) e Cesio Sandoval Peixoto (pandeiro), além dos escritores, Marieta Silveira e Kleber Rocha.
A apresentação irá alternar músicas que abordam histórias de racismo e decepções amorosas vividas por Nina.
Nina Simone, nascida nos Estados Unidos, foi também uma das maiores pianistas, compositoras e cantoras de jazz, blues, soul e gospel da sua geração. Conhecida por seu talento e sua voz única, a cantora usou a sua música como forma de expressão na luta pelos direitos civis da população negra estadunidense, e sua obra permanece até hoje como exemplo de resistência.
Marguerite Silva, já cantou em harmonias de Escolas de Samba no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. A artista gaúcha, natural de Porto Alegre é considerada no cenário musical como uma das mais talentosas da nova geração de cantoras do Sul.
Marguerite une raízes do Rio Grande do Sul e da África negra. A artista que já participou de óperas com peças de Mozart, Bach, entre outros, traz em seu repertório influências do Jazz, Negro Spiritual, R&B e o Samba.
*Nicoly Owicki é estagiária de jornalismo. Matéria elaborada com supervisão de César Fraga.