Peça teatral infantil De Onde Vem o Dinheiro?, estará em cartaz nos dias 9 e 10 no Teatro Oficina
Foto: Priscila Prade
Com o intuito de conscientizar o público infantil sobre finanças, a peça teatral De onde vem o Dinheiro?, estará em cartaz nos dias 9 e 10, no Teatro Oficina Olga Reverbel (Praça Marechal Deodoro, s/n°- Centro Histórico), às 16h. Os ingressos são gratuitos e a retirada pode ser feita um hora antes do evento.
O trabalho apresentado pelo Ministério da Cultura, com patrocínio do banco Nubank, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet – Lei n° 8.313), tem direção de Pedro Garrafa.
A peça conta a história do Antônio e da Tininha, sua melhor amiga, ambos de 8 anos. Ela mora no Rio de Janeiro e ele se mudou para Belém do Pará, no Norte. Agora que só conseguem se falar por telas e estão com saudades um do outro, eles procuram uma maneira de se encontrar novamente.
Tininha pede para Marta, sua mãe, para viajarem até o Tom Tom, como ela o chama Antônio, carinhosamente. Ao fazer o pedido, ela ouve de Marta que é muito caro viajar do Rio para o Pará e no momento não teria como realizar o passeio.
Marta explica a origem do dinheiro e sua importância. Tininha não gosta muito do que ouve e briga com a sua mãe.
Com a ajuda de um jogo que sua mãe inventou, a menina aprende a importância de ganhar dinheiro, economizar, focar naquilo que deseja e entender como atingir as suas metas. E descobre que se tiver foco e paciência logo conseguirá juntar o valor necessário para visitar o amigo.
No elenco, Iris Yazbek, Lucas Padovan e Rebeca Oliveira. A peça é idealizada pela WB produções, comandada por Bruna Dornellas e Wesley Telles, responsável por outros espetáculos como Misery, de Stephen King, com Mel Lisboa e Marcelo Airoldi.
Sobre a Educação Financeira no Brasil
Em dezembro de 2010, o Decreto Presidencial n°7.3977, estabeleceu formalmente a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), com o objetivo de introduzir a educação financeira em todo o processo de formação de crianças e jovens. A Enef desenvolveu o Programa Educação Financeira nas Escolas, levando esse conhecimento para a educação básica.
No ensino fundamental, foi desenvolvida uma abordagem pedagógica traduzida em atividades educacionais estruturadas e alinhadas ao currículo.
O conjunto de livros, sendo um para cada ano do ensino fundamental, foi desenvolvido com base no conceito de ciclos e integrando os conteúdos formais (financeiros) aos conteúdos sociais (situações reais cotidianas da faixa etária dos alunos).
No ensino médio, durante o período de 2010 a 2011 foi aplicado o projeto-piloto em 891 escolas públicas de ensino médio de seis unidades de Federação.
Em maio de 2014, foi lançada a Plataforma Aberta de acesso aos livros de educação financeira.
A Plataforma Aberta apresenta os materiais elaborados para o ensino médio e disponibiliza todo o conteúdo para download de forma gratuita, possibilitando que o educador escolha baixar os livros – do aluno e do professor – na íntegra ou por temas, conforme sua necessidade.
Apesar dessas iniciativas, a Educação Financeira nas escolas ainda é um assunto para ser desenvolvido melhor e que tenha um maior alcance nas instituições de ensino do país.
Nicoly Owicki é estagiária de jornalismo. Matéria elaborada com supervisão de Gilson Camargo.