CULTURA

Longas premiados em Gramado têm exibição na Sala Eduardo Hirtz

Produções que competiram na Mostra Sedac/Iecine de Longas Gaúchos têm sessões únicas com entrada franca e presença de diretores
Da Redação / Publicado em 27 de agosto de 2024
Longas premiados em Gramado têm exibição na Sala Eduardo Hirtz

Foto: Divulgação

O longa Memórias de um esclerosado, de Thaís Furtado e Rafael Corrêa fecha a mostra, no dia 3

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Os cinco filmes que competiram na Mostra Sedac/Iecine de Longas Gaúchos, realizada durante o 52° Festival de Cinema de Gramado, serão exibidos a partir de quinta-feira, 29, na Cinemateca Paulo Amorim, instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac).

Será a oportunidade do público porto-alegrense conferir os destaques da nova safra de produções gaúchas, que saíram de Gramado premiadas com Kikitos e com prêmios em dinheiro num total de R$ 55 mil, oferecidos pela Sedac por meio do Instituto Estadual de Cinema (Iecine RS).

A mostra de filmes contempla o trabalho de diretores já conhecidos na cena audiovisual do RS e oferece um panorama da diversidade do nosso cinema, em seus temas e cenários.

Há desde locações na serra gaúcha, no longa Até que a Música Pare, com uma trama protagonizada por descendentes de italianos, até a fábula romântica Infinimundo, ambientada na região central do estado.

O longa A Transformação de Canuto, que venceu os principais prêmios da mostra, foi rodado em uma aldeia Mbya-Guarani da fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina. A capital Porto Alegre está representada em dois documentários: Memórias de um Esclerosado e Um Corpo Só.

A programação da mostra tem entrada franca e os ingressos poderão ser retirados na bilheteria uma hora antes do início da exibição, conforme o título do dia. As sessões serão únicas e os filmes ainda não têm data de estreia nos cinemas.

Programação

De 29 de agosto a 3 de setembro, às 19h30min, na Sala Eduardo Hirtz, com entrada franca.

29/08 | A transformação de Canuto
Documentário ficcional dirigido por Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho que recria a história de Canuto, um homem que se transformou em onça e depois morreu tragicamente. O episódio já virou lenda e ainda povoa o imaginário de uma pequena comunidade Mbyá-Guarani na fronteira entre o Brasil e a Argentina. O longa ganhou os prêmios de melhor filme, ator, fotografia e direção.

30/08 | Até que a música pare
O terceiro longa da diretora Cristiane Oliveira (depois de Mulher do Pai e A Primeira Morte de Joana) foi rodado na região da serra gaúcha, entre os municípios de Antonio Prado e Veranópolis. A trama acompanha Chiara, uma mulher idosa e descendente de italianos, que resolve acompanhar o marido em suas viagens como vendedor. Ela sempre se dedicou à família e agora, sem os filhos em casa, terá que tomar algumas decisões importantes. A produção ficou com os Kikitos de melhor atriz e direção de arte. A diretora Cristiane Oliveira estará presente na sessão para conversar com o público.

31/08 | Infinimundo
Com direção de Bruno Martins e Diego Müller, o filme coloca os personagens em um ambiente fabular para mostrar o romance entre um jovem contador de histórias que chega à cidade do interior e se apaixona pela integrante de uma banda local – namoro que não é bem visto pela pai da moça. As locações foram na região de Santa Cruz do Sul e Sinimbu, duramente afetadas pelas enchentes de maio.  O longa conquistou o prêmio do júri popular. Exibição com a presença do diretor.

01/09 | Um corpo só
O diretor Cacá Nazário recupera a trajetória da Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz, um dos grupos de teatro mais importantes do sul do Brasil. A partir de entrevistas com Paulo Flores, fundador da trupe, e sua companheira Tania Farias, o filme mostra uma história marcada por elementos de teatro, delírio, resistência e política. Os diretor Cacá Nazário e os atores Paulo Flores e Tania Farias estarão presentes na sessão.

03/09 | Memórias de um esclerosado
A diretora Thais Fernandes e o cartunista Rafael Corrêa assinam a direção deste documentário, que reúne as memórias do próprio Corrêa. Por meio de relatos bem humorados, desenhos e depoimentos de amigos, o filme conta a trajetória do artista, portador de uma doença degenerativa. A produção se destacou como melhor trilha, som, montagem e roteiro, além de uma menção honrosa para Rafael Corrêa – autor da tira Rato Falho, do Extra Classe. Os diretores estarão presentes na sessão.

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