CULTURA

Sidnei Schneider lança o livro À linha d’água do rio

Livro reúne minicontos, poemas em prosa, observações, crônicas e pequenas ficções
Por Bárbara Neves / Publicado em 6 de agosto de 2024
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Foto: Ana Cristina Gonzales/Divulgação

Sidnei menciona que a catástrofe climática suscitou algumas reflexões. “A Literatura sempre tem algo a dizer diante de situações trágicas, pois trata do humano e tenta humanizar a vida propiciando uma catarse ou um olhar mais crítico em relação à realidade”, coloca.

Foto: Ana Cristina Gonzales/Divulgação

O poeta, tradutor de poesia, ficcionista e ensaísta Sidnei Schneider apresenta seu novo livro À linha d’água do rio (Pubblicato Editora, 2024, 132 páginas, R$50). O lançamento acontece no dia 10 de agosto, das 16h às 19h, no Quiero Café (Rua dos Andradas, 735 – Centro Histórico de Porto Alegre/RS, em frente à Casa de Cultura Mario Quintana).
“Ao longo dos anos, enquanto me ocupava da escrita mais cotidiana relativa à poesia, à prosa ficcional, à tradução e a alguma crítica, escrevi estes minicontos, poemas em prosa, observações crônicas e pequenas ficções, aqui unidos a alguns contos”, explica o autor. Esse conjunto é permeado por narrativas de memórias e histórias populares e indígenas.

No miniconto que dá título ao livro, Flúmen (1987), que significa água corrente, um pai leva seu filho, um bebê, ao fluxo de um rio. Enquanto o bebê sorri segurando a barba do pai, o pequeno está com o coração à linha d’água do rio, um lugar de intersecção, de fronteira, entre a água e o ar.

“Assim como nós não sabemos do nosso destino nas águas do rio da vida. Penso que este miniconto abre portas para a compreensão dos outros” pondera o escritor José Eduardo Degrazia.

Sidnei menciona que a catástrofe climática suscitou algumas reflexões. “A Literatura sempre tem algo a dizer diante de situações trágicas, pois trata do humano e tenta humanizar a vida propiciando uma catarse ou um olhar mais crítico em relação à realidade”, coloca.

Sidnei Schneider é poeta, tradutor de poesia, ficcionista e ensaísta. Publicou os livros De rua e sangas (Umespa, 2018), Andorinhas e outros enganos (Dahmer, 2012; Amazon, 2020), Quichiligangues (Dahmer, 2008), entre outros.

Ele foi 1º lugar em poesia, no Concurso Talentos da UFSM em 1995. 1º lugar, Concurso de Contos Caio Fernando Abreu, Ufrgs, 2003.  Recebeu o Troféu Açorianos Divulgação Literária, da Prefeitura Porto Alegre em 2008. É editor e coordenador literário do projeto Ler para ver além da Umespa, que distribui milhares de livretos por ano e realiza debates nas escolas públicas.

Bárbara Neves é estagiária de jornalismo. Matéria elaborada com supervisão de Valéria Ochôa.

 

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