CULTURA

Show Os Afro-Sambas abre programação do Ecarta Musical 2025

Glau Barros, Gilberto Oliveira e Mário Martins fazem homenagem, neste sábado, 8 de março, ao disco homônimo de Baden Powell e Vinícius de Moraes, lançado em 1966. Entrada franca
Por Redação / Publicado em 6 de março de 2025

Foto: André Luís Ferreira/Glaus Celsos

A cantora Glau Barros (foto) é a intérprete do Trio Os Afro-Sambas

Foto: André Luís Ferreira/Glaus Celsos

No show Os Afro-Sambas, o Trio interpreta dez músicas do álbum original e outras três composições gaúchas que se encaixam neste universo onde a música africana, o culto aos orixás e a cultura afro-diaspórica se fazem presentes, numa reverência à cultura e musicalidade negra.

A estreia do Trio aconteceu em 2023 e as apresentações são marcadas pela excelência musical e diálogo entre tradição e contemporaneidade, consolidando o projeto como uma das mais belas iniciativas de valorização da música brasileira no Rio Grande do Sul.

No repertório do show deste sábado, Canto de Xangô, Bocochê, Canto de Iemanjá, Tempo de Amor, Labareda, Canto de Pedra Preta, Tristeza e solidão, Consolação, Berimbau e Canto de Ossanha. Complementam a seleção as músicas Afro-identidade (Mamau de Castro e Marcelo Bisar), Oferenda (Oliveira Silveira e Pâmela Amaro) e Meu canto bantu (Mestre Paraqueda).

Trajetórias do trio Afro-Sambas

Glau Barro é cantora, atriz e figurinista. Sua trajetória artística conta com 15 espetáculos teatrais, mais de 20 shows e cinco curtas-metragens, dois longas-metragens, duas séries de TV e diversas campanhas publicitárias. Lançou em 2019, no Theatro São Pedro, o CD Brasil Quilombo, considerado pelo jornalista Juarez Fonseca “o melhor CD de samba lançado no RS nos últimos tempos”. O disco conquistou dois Prêmios Açorianos de Música 2020.

Gilberto Oliveira é guitarrista, violonista, baixista, compositor, arranjador, diretor e produtor musical. É conhecido por seu estilo marcante. Músico profissional há mais 40 anos e professor de música há mais de 35 anos, teve a oportunidade de dividir o palco e gravar com vários artistas brasileiros e estrangeiros.

Mario Martins, percussionista, segue os passos de seu avô; e estabeleceu uma relação de intimidade com o pandeiro. Participou de diversos projetos culturais ligados à música, principalmente ao samba. Em 2022, idealizou o projeto O Samba que a História não conta. Acompanhou nomes como Moacyr Luz, Monarco, Glau Barros, Andréia Cavalheiro, Nani Medeiros, Rê Adegas, Maria do Carmo, entre outras.

Música de qualidade com entrada franca

O Ecarta Musical, projeto da Fundação Ecarta, completa 20 anos consagrado como um espaço para os variados segmentos da boa musica feita no estado. Nesse período, realizou mais de 500 shows, tanto na capital como no interior, envolvendo mais de 1.200 músicos e um público superior a 100 mil pessoas.

”Nestas comemorações de duas décadas agradecemos a todos os músicos que passaram pelo palco – desde estreantes a consagrados artistas – e ao público fiel que prestigia e usufrui desse encontro com o a boa música”, registra a coordenadora do projeto, Elenice Zaltron.

No primeiro semestre o projeto terá 12 shows selecionados por edital entre 126 propostas. As apresentações ocorrem quinzenalmente aos sábados, às 18 horas, com entrada franca.

São dois editais ao ano para músicos residentes no estado. Em julho, um novo edital seleciona os shows para o segundo semestre. Os projetos não selecionados podem se reinscrever.

Agenda do Ecarta Musical

22/03 – Quatricelli
12/04 – Adriana Deffenti e Paulo Gaiger
26/04 – Maurício Marques – Violão de Fole
10/05 – Sulimar de Souza – Bando Gramelô
24/05 – Duo Petrucci Zubaran – Sur Imaginário
07/06 – Deborah Finocchiaro – Menina de Tranças e Cabelos Brancos
21/06 – Luiz Gustavo Leuck Dallastra – Paysanos – Folk Nativo Contemporâneo
05/07 – Paulinho Parada convida Luiz Machado: entre Lupis e Cartolas
19/07 – Elisa Lima – Etérea
09/08 – Gelson Oliveira – Canções de Balaio
23/08 – André Paz – Sou Chólo

Comentários