Empresa de Onyx Lorenzoni deve R$ 822 mil à União
Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
Extinto em 2018 e recriado em julho deste ano para acomodar Onyx Lorenzoni, um dos mais controversos e subservientes apoiadores de Jair Bolsonaro, o Ministério do Trabalho – ironicamente rebatizado como “Emprego e Previdência” em um momento de destruição das aposentadorias e recordes de desemprego, fome e miséria –, dispõe do maior orçamento de todas as áreas do governo, R$ 700 bilhões, e mais de 200 cargos ocupados por apoiadores e indicados pelo “Centrão”.
O veterinário gaúcho Onyx Lorenzoni, que comanda a pasta e recentemente anunciou que vai concorrer pelo PL ao governo do Rio Grande do Sul em 2022, é dono de uma empresa em Porto Alegre que tem dívidas tributárias com a União.
Lista suja da Fazenda
Arte: PGFN/ Reprodução
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Imagem: Receita Federal/ Reprodução
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“Como muitas das pequenas empresas do Brasil, a empresa citada também teve suas dificuldades no início dos anos 90. Tudo foi declarado ao fisco e a pendência está sendo tratada administrativamente e judicialmente, conforme certidão anexa de novembro de 2021, inclusive por existirem dúvidas quanto à exatidão do valor”, declarou em nota a pasta comanda por Onyx.
Ele já passou por quatro ministérios no governo Bolsonaro – sem contar a intensa atuação no “Gabinete do ódio”, o obscuro lobby negacionista e pró-cloroquina que atuou em paralelo ao Ministério da Saúde desde o início da pandemia. Ex-ministro da Cidadania e ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni foi indiciado no relatório final da CPI da Pandemia do Senado por incitação ao crime, crimes contra a humanidade nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos.