Parecia que Cristóvão Colombo havia colocado outro ovo em pé. O intercâmbio comercial e a derrubada de muitas barreiras políticas e geográficas entre os países que compõem o Mercado Comum do Sul – Mercosul – criou a expectativa de uma grande procura pelos cursos de espanhol. Em pouco tempo cresceu o número de instituições que apostaram no interesse dos brasileiros pela língua falada pelos parceiros do Brasil. O que viram em pouco tempo, no entanto, é que a expectativa era falsa.
Hoje, a língua espanhola é oferecida em cerca de 15 instituições. Muitas abriram essa opção e logo em seguida fecharam pela falta de alunos interessados. Outras, mantêm turmas esvaziadas apenas para não perderem o cliente em outra modalidade. E os poucos que se interessam, ainda devem ter o seguinte cuidado. No afã de aproveitar os negócios do Mercosul, muitos cursos foram abertos sem oferecer professores devidamente qualificados. Basta ser originário de algum país latino-americano para obter o status de professor.
“Não tem semana que não apareça um peruano, argentino, chileno ou uruguaio pedindo para dar aula. Mas são pessoas que não apresentam nenhuma especialização. Eles até podem dar aula um semestre. Mas depois, como vão avançar?”, questiona Maria del Carmen Aladrén, diretora do Hola Cultural España, o novo nome do tradicional Instituto Cultural Cervantes.
Em atividade desde 1988, o Instituto é o segundo mais antigo da cidade. A professora Maricarmen- como é chamada pelos conhecidos – também chegou a pensar que, com o Mercosul, a procura pelo espanhol cresceria. Engano. Seu espaço, que dispõe de cinco salas para até 300 alunos, abriga hoje somente 110. “Em 93 e 94, cheguei a ter 150”, lembra, saudosa. Afirma que, esse ano, a procura diminuiu sensivelmente. “Há muitos pedidos de informação, mas ninguém se matricula”.
Surfando na onda do Mercosul, muitos cursinhos, que antes só ministravam inglês, passaram a oferecer espanhol. Reconhecem que a resposta não foi a esperada. No CCAA, por exemplo, o carro-chefe é mesmo a língua inglesa. “São 40 turmas de inglês contra quatro de espanhol”, informa Vera Marins, supervisora do Curso CCAA.
PORTUNHOL – Ela afirma ainda que, apesar da pouca procura, a intenção é manter a opção por espanhol. Porém, a tendência é de que os horários fiquem bem restritos. “Nós abrimos o curso antes do Mercosul mas, mesmo agora, a procura não aumentou. Isso acontece porque todo mundo pensa que fala espanhol”, diz Vera.
No Yásigi, são 136 alunos concentrados em algumas escolas, não em todas. Até o ano passado, o curso existia na maioria delas. “Eram turmas de quatro alunos. Aí, não vale a pena”, observa a uruguaia Judith Ferrán de Merlo, coordenadora do curso de espanhol do Yásigi. Para atrair estudantes, o curso oferece espanhol a preços 10% mais baratos do que o inglês.
O Instituto de Cultura Hispânica do Rio Grande do Sul é o mais antigo do Estado: completou 41 anos em abril. Nasceu no Consulado da Espanha e, em 1963, alcançou as dependências da PUC. Seu diretor, desde o início, é o irmão marista Dionísio Fuertes Alvarez, um espanhol que veio para o Brasil em 1931, logo que entrou na Ordem.
Irmão Dionísio informa que o Instituto é uma associação dedicada à divulgação da língua, literatura e cultura espanholas e está ligada ao Instituto de Cultura Hispânica de Madrid desde que nasceu.
Hoje, o Instituto de Madrid se chama Instituto de Cooperação Ibero-Americana. O no-vo nome simboliza a ruptura definitiva com a política que, por muitos anos, o ditador Francisco Franco adotou para seu país no intercâmbio com o resto do mundo. “Desde que entrou o governo socialista, mudou completamente. Está tudo independente. Antes, pertencíamos à parte não espanhola”, diz o Irmão. “Mas não precisa botar isso aí”, arrepende-se logo depois.
MERCANTILISMO – O Instituto comandado por Irmão Dionísio não é apenas um amontoado de salas de aula. É um lugar bonito, cheio de quadros, peças e livros espanhóis. Há biblioteca e videoteca que ele mesmo toma conta. Quando sobra tempo, dedica-se à outra paixão: as flores. Mesmo sem os incentivos vindos da Espanha, o Instituto continua sendo muito procurado por quem quer aprender espanhol.
Irmão Dionísio contabiliza cerca de 600 alunos nos cursos de língua e cultura hispânica. “O número de alunos é variável. Quando começamos, era pequeno, não havia muito interesse. Hoje, temos muitos alunos. Ao contrário de seus concorrentes, Irmão Dionísio é o único que diz que o Mercosul fez crescer o interesse e o número de alunos. “Hoje existem mais de 15 cursos, mas o nosso número de alunos não diminuiu”, comemora.
A proliferação de cursos de espanhol sem que haja uma apropriada capacitação dos professores é algo que preocupa Maria del Carmen Aladrén – uma espanhola nascida em Aragón, que veio morar aos cinco anos em Porto Alegre porque seus pais já não encontravam mais trabalho na Espanha governada por Francisco Franco. Ela sofre com essa novidade, porque sua preocupação também é difundir a cultura de seu país de origem. “Meu curso se caracteriza pela qualidade. Somos pioneiros no sistema de ensino da língua e da cultura espanhola”.
Para ela, essa onda generalizada do “vamos aprender espanhol por causa do Mercosul” deságua para cursos com professores falantes de espanhol, mas que não têm a devida especialização em língua estrangeira”. Isso compromete o ensino”. Para ela, essa postura não passa de mercantilismo. “É só uma oportunidade de fazer negócios. Seria o mesmo que eu, especializada em espanhol, que me dedico exclusivamente a essa língua, colocasse inglês aqui”. Maricarmen se orgulha do fato de seus 10 professores terem especialização.
Irmão Dionísio, outro espanhol engajado na difusão da cultura de sua pátria, prefere não entrar na polêmica. Ele diz notar o crescimento de alternativas ao seu Instituto, mas limita-se a dizer que “há cursos bons e cursos ruins”. Se alguém quiser saber a diferença, ele convida a visitar seu curso. “Estamos em um ambiente espanhol”, orgulha-se.
Vera Marins do CCAA, contabiliza 12 professores e admite que nenhum é formado na língua. “São nativos – argentinos, uruguaios – ou que moraram muito tempo fora”, diz. No Yásigi, são três professores, argentinos e uruguaios. O argentino Fernando García é formado em Ciência Sociais e fez mestrado no Brasil com orientação em Pedagogia.
Livro
Lógica em favor da cidadania
“Imaginemos que você tenha um conhecimento privilegiado em relação a todos os outros seres humanos: o dom de reconhecer entre milhões de lâmpadas existentes no mundo a lâmpada de Aladim. Você tomou conhecimento desta sua capacidade fantástica através de um velho mago que um dia encontrou nas montanhas durante um acampamento. O mago descreveu detalhes de sua vida que só você poderia saber e informou-lhe sobre seu poder. Ele disse, entretanto (…)”. É contando essa estória que os professores de Filosofia Cinara Nahra e Ivan Hingo Weber começam o livro Através da Lógica (editora Vozes), que acabaram de lançar nos dias 17 e 19 de novembro, em Porto Alegre. E, continuam: “esta lâmpada (…) era a última que existia no mundo”. Porém, explicava o mago “além de você, havia apenas outra pessoa no mundo que poderia reconhecê-la”.
E agora, como reconhecê-la? Saberá, respondeu o mago. “(…) no momento em que a encontrar, uma escolha deverá ser feita. (…) Se fizer a escolha errada, você perderá seu dom e nunca mais poderá libertar o gênio e fazer os seus pedidos. Nunca deixe de usar a razão!”.
O professor Hingo diz que a Lógica é ensinada enquanto instrumento, “mas nós não paramos nesta visão”, garante. “É preciso associar a Lógica aos conteúdos, sejam científicos ou éticos. É por isso que o livro, no fim das contas, também é de ética”. Segundo o autor, a obra se dedica a estudar o início da Lógica e, essa introdução “está sempre vinculada com o uso correto da razão, no sentido ético”. Ou seja, a Lógica é uma aptidão que se desenvolve para raciocinar. Entretanto, previne: “você pode tê-la e não usá-la tendo em vista objetivos eticamente corretos”. Ele explica que quando as pessoas tomam decisões, fazem isso baseadas em argumentos, sendo que nem sempre eles estão claros. Com a Lógica se pode descobri-los, e também as premissas que estão subentendidas, e então refletir sobre os seus conteúdos.
CIDADÃO – O professor Hingo esclarece que falácias são argumentos com a aparência de argumentos bons, mas que na verdade não são. “Essas falácias refletem a nossa sociedade, a maneira como os indivíduos argumentam dentro da sociedade. Que indivíduos? Os políticos”, identifica. A avaliação que faz é de que o livro se dirige muito a uma crítica do discurso político, à televisão, à propaganda, às novelas. Ao discurso diário, argumentativo, que se utiliza nas profissões, no dia-a-dia, para convencer as pessoas. “O livro mostra para o leitor esses erros, você começa a fazer uma autocrítica”, argumenta, defendendo que, então, nesse sentido, o Através da Lógica tem implicações em termos de cidadania. Ele exemplifica: “no próximo ano, nós teremos a campanha eleitoral, e uma das grandes aplicações do livro é exatamente isso: estudar os sofismas, as falácias, e identificá-las no discurso político, isto é, usar a argumentação do candidato como critério para delimitar o bom e o mal candidato”. E depois, finaliza, apontando que o capítulo três registra, ao todo, dezoito desses erros que foram classificados por eles, os escritores. “Sabendo essa classificação, dominando-a, o telespectador, o cidadão vai se tornar mais cidadão, mais crítico em relação a tudo que lhe for apresentado.
DISCIPLINAS AFINS – Pela sua simplicidade, pelas cores e metodologia, Hingo e Cinara julgam que a publicação pode servir aos leitores em geral, porém sugerem que seja adotada por professores, na disciplina de Filosofia e afins, como por exemplo Português, Literatura, a parte inicial da Matemática, História e uma série de matérias com as quais os conteúdos possam ser conjugados. “Um dos aspectos importantes que o livro propicia é que ele qualifica muito as interpretações de textos”, garante. “A totalidade dos textos científicos, e grande parte da Literatura, contém argumentos. Se a pessoa é treinada pelo estudo da Lógica a identificar e reconhecer os argumentos, ela enxerga a linha de raciocínio daquele autor”. Ele resume afirmando que se o indivíduo tem essa clareza sobre a linha de raciocínio, se é capaz de arranjar as idéias de modo claro, vai poder falar, se comunicar e escrever melhor.
FILOSOFIA – Os dois autores de Através da Lógica são professores de Filosofia. Cinara Nahra é Bacharel e Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atualmente leciona na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem vários artigos publicados. Ivan Hingo Weber é Bacharel e Licenciado em Filosofia pela UFRGS e dá aulas no Colégio Leonardo Da Vinci, na capital gaúcha. Já havia lançado pela Sulina, em 1989, O império do contra-ataque – aplicação dos conceitos da Filosofia e da Ciência à análise do futebol. Em breve estará publicando, em três volumes, o Curso de Filosofia Inexistencial, a Filosofia do exílio.
Profissionais são motivados
Se as matrículas individuais para o curso de espanhol andam escassas, as instituições de ensino estão experimentando a novidade das matrículas coletivas, feitas por empresas interessadas em ingressar no nicho proposto pelo Mercosul e, portanto, investem em seus funcionários. O instituto administrado por Maricarmen atende, entre outros, a Springer Carrier, em Canoas, o BRDE, a Gope (empresa de recursos humanos), o Colégio João Paulo I e a CRT.
A CRT, aliás, está investindo pesado no curso de espanhol para seus empregados. Há um ano, parte de suas ações foram adquiridas por um consórcio composto por argentinos, chilenos e espanhóis. Para se comunicar com os novos chefes, o pessoal da CRT está empenhado em aprender a língua. No Yásigi, 56 alunos são da Companhia, distribuídos em cinco turmas. O curioso é que esses novos chefes querem aprender português e preferem que seus subordinados se comuniquem falando sua língua mãe.
Judith destaca que, preocupados em se inserir nas novidades do Mercosul, há outros órgãos determinados a ex-pandir o espanhol para seus cooperadores. Ela já ministrou uma semana de aula patrocinada pelo Senai e outra poderosa empresa de Cachoeirinha solicitou que ela indicasse um professor para seus funcionários. Quer dizer, é através das empresas que as portas para o espanhol estão se abrindo.
Rosane Nogueira Macedo, 35 anos, e Paulo Roberto Monza, 48, são servidores da CRT. Eles estão empenhados em aprender a língua espanhola, principalmente depois da privatização parcial da empresa. “Os parceiros estratégicos falam espanhol. Então, é por pura necessidade de se comunicar. A primeira coisa é falar o idioma dos que estão chegando”, diz Rosane, que trabalha na diretoria administrativa.
Paulo sentiu a necessidade de aprender, não tanto pelos espanhóis, mas pela própria atividade que desempenha. Ele trabalha na área de suprimentos. Recebe muitas ligações de países como Chile e Peru e precisa conversar.
Na mesma turma deles está Sandra Fernandes, 32 anos, funcionária do Banrisul. Ela atua na área de câmbio. Fez quatro anos de inglês, mas cansou. Viajou para a Espanha e voltou fascinada. “Quando a gente vê um espanhol pela frente é que se dá conta de que fala tudo errado”, constata. Ela agora está interessada em aprender, por necessidade profissional e também para se corresponder com os amigos que fez na Espanha.
O professor do grupo, Fernando García, explica que há grandes vantagens para quem opta pelo espanhol. “Com um semestre de aprendizado, bem ou mal, a pessoa se comunica, o que não acontece com o inglês”.
Pouco interesse entre crianças e jovens
O Hola é o único curso que aceita crianças. É a modalidade Pibe (palavra usada na Argentina e no Uruguai para designar criança), especialmente para pequenos dos sete aos 12 anos. A sala de visitas do Hola está toda enfeitada de desenhos de meninas e meninos que se inspiraram na obra do pintor espanhol Juan Miró – um tema de aula.
Os demais aceitam garotos somente acima de 14 anos. Mas a concentração de interesses está mesmo nos adultos, pessoas com profissão definida que utilizam o aprendizado como uma forma de crescer no trabalho. Vera Marins diz que no CCAA o curso não é sequer procurado por crianças e adolescentes. O interesse recai em pessoas mais maduras, “geralmente empresários”. Judith Merlo informa que o Yásigi aceita matrículas a partir dos 14 anos, mas são poucos os adolescentes matriculados. Ela mesma prefere trabalhar com os adultos, “porque eles têm iniciativa própria”.
Os garotos e garotas ainda não descobriram o espanhol. Estão mais interessados em conjugar o verbo to be. O caso de Daniela Brondani, 18 anos, fazendo cursinho pré-vestibular, é singular. Ela é uma apaixonada por línguas. Depois de sete anos estudando inglês, forma-se no final do ano. Em 97, começou o espanhol, que espera concluir em 99. “Amo línguas. Em 98, vou começar francês e, depois, vou fazer italiano e alemão”.
Daniela diz que, quando começou o curso de língua espanhola, sentiu a diferença. “Na verdade, a gente fala um portunhol muito mal falado”. Para ela, tão importante quanto saber falar e escrever em outra língua é aprender um pouco da cultura de outros países. A garota tem uma teoria para seu aprendizado. “Inglês e espanhol é o básico que uma pessoa deve saber. Inglês, porque é universal; espanhol, por causa do Mercosul; francês porque é a língua do amor; italiano, pela minha descendência e o alemão, porque acho uma língua exótica”. Ah! Para quê Daniela vai fazer vestibular? Para Medicina.
Tempo para aprendizagem
Quanto tempo é necessário para que se fale e escreva bem em espanhol? Depende do curso. No Hola, por exemplo, Maricarmen sustenta que, para falar, entender, escrever e ouvir com propriedade é preciso, no mínimo, três anos, com aulas em média duas vezes por semana. Lá se trabalha até mesmo a diferença do espanhol falado na Espanha e na América Latina. “A diferença ainda é menor do que o português falado em Portugal e o usado no Brasil”, diz ela. Além do espanhol propriamente dito, os alunos ainda aprendem gallego, vascuense e catalán.
No Instituto de Cultura Hispânica, Irmão Dionísio começou com um formato de quatro anos, três horas semanais. “Mas percebemos que as turmas começavam com 200 alunos e terminavam com 20. Então, aumentamos a carga horária e diminuímos a duração. Hoje, são seis horas semanais para um curso que dura um ano e meio”.
No Yásigi, a duração depende do “time” da pessoa. Judith de Merlo explica que o aluno é que define em quanto tempo passará pelos seis módulos: dois básicos, dois intermediários e dois avançados. É trabalhado o espanhol da Espanha e o praticado na América Latina. No CCAA, o aluno conclui o curso em dois anos e meio, se o fizer semestralmente.
Notas
Corte na Capes
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não deverá conceder nenhuma bolsa de ensino no ano que vem devido à restrição orçamentária para a área. O decreto regulamentando os cortes para bolsas de ensino e pesquisa previstos no “pacote” do governo federal foi publicado no
último dia 11 de novembro. O decreto diz que as despesas com concessão de novas bolsas de estudos e pesquisa e com a manutenção ou renovação das atuais não poderão ultrapassar no próximo ano 90% do orçamento executado em 1997 nesta área. O que significa um corte de 10%. Também, o número de concessão de novas bolsas não poderá ser maior que 50% da quantidade concedida em 1997.
Monografias
A Universidade de Boston abriu um processo por fraude contra diversas empresas que vendem monografias a estudantes via Internet, um dos mais prósperos ramos de serviços nos Estados Unidos. Algumas empresas chegam a cobrar US$ 35 por página. Em média, um trabalho de 15 páginas custa US$ 110. A Universidade de Boston é a primeira no país a tomar medida legal contra essa indústria.
Trânsito na escola
A partir do ano que vem, noções de segurança, sinalização e legislação do trânsito farão parte obrigatória desde o jardim da infância ao ensino superior. A medida, que consta no novo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), quer proporcionar uma formação mais consciente aos motoristas do futuro.
Educação especial
A Associação de Mestres e Professores de La Rioja, Argentina, está organizando o Congresso Internacional de Educação Especial – A educação especial mirando ao ano 2000. O evento vai discutir o perfil do professor ante a transformação e a crise, transformação educativa e educação especial, inclusão-exclusão do sujeito com necessidades educativas especiais. O prazo de inscrição de trabalhos encerram no dia 30 de dezembro. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones: 0822-38288, 22471 e 37252. Ou, pelo e-mail ampcadoc@satlink.com.