Sinpro/RS e Sinepe/RS retomam em março as negociais salariais para a Convenção Coletiva de Trabalho 2003. Entre as principais reivindicações está o reajuste salarial (reposição da inflação medida pelo INPC), o pagamento da hora-atividade (trabalho extraclasse) e da hora in tiniere (deslocamento entre campi) e valorização da qualificação docente. As negociações iniciaram em dezembro e foram interrompidas em janeiro. A primeira reunião de março já está agendada para o dia 7, às 15 horas.
Estamos negociando uma Convenção Coletiva de Trabalho que regulamente a vida da escola. A afirmação é de Amarildo Cenci, diretor do Sinpro/RS. “Precisamos ajustar algumas cláusulas e incluir outras que regrem as novas situações vividas pelo professor no seu cotidiano de trabalho, como o maior investimento em qualificação profissional, o aumento no volume de trabalho extraclasse, a expansão geográfica das universidades”. Cenci diz que a patronal manifestou a intenção de retirar da atual convenção algumas conquistas e alterar outras.
O slogan da Campanha Salarial deste ano é Não abra mão do que é direito. “Queremos exercitar a negociação ao máximo, mas algumas questões são pré-requisitos para a qualidade da educação, como a manutenção do poder aquisitivo dos salários, por meio da reposição integral da inflação”, expõe Cássio Bessa, diretor do Sinpro/RS. A inflação medida pelo INPC até janeiro está 15,97% (até o fechamento desta edição, o índice de fevereiro não havia sido divulgado).
“A participação efetiva de todos os professores na campanha salarial, acompanhando as negociações e se fazendo presente nas atividades realizadas, fará diferença no resultado daquilo que estamos reivindicando”, destaca Bessa. As informações sobre as negociações estão disponíveis no site da entidade.
A exemplo dos anos anteriores, a campanha salarial 2003 é conjunta com todas as outras entidades de professores e funcionários de escolas que compõem a Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Fetee/Sul).