Professores do Ipa/Imec sofreram forte represália da direção da instituição após paralisação do dia 1° de dezembro, realizada como ato de protesto contra os reiterados atrasos salariais. O movimento dos professores ocorreu após um ano de tolerância com os sucessivos atrasos, agravados desde outubro de 2002. No retorno ao trabalho, os professores receberam cartas de advertência. A instituição também ingressou na Justiça com um pedido de decretação da ilegalidade da paralisação e, mesmo com os salários em atraso, publicou apedido em três jornais de circulação estadual ao custo estimado de R$ 17 mil. “A par da autolouvação, a matéria paga continha várias inverdades, que ensejaram uma interpelação judicial por parte do Sindicato”, explica Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS. Em reunião realizada no dia 5, a direção do Sinpro/RS manifestou sua estranheza com a reação desproporcional e condicionou a continuidade do diálogo e de qualquer negociação com a instituição à revogação das advertências aos professores, que, segundo Fuhr, “infelizmente não é fato inédito na escola, mas absolutamente incomum no ensino privado gaúcho”.