O Sinpro/RS iniciou, em junho, um movimento junto ao Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung) no sentido de articular políticas de enfrentamento da crise de qualidade que vem caracterizando o ensino superior privado no Rio Grande do Sul – cenário amplamente debatido pelo Sinpro/RS, a exemplo dos suplementos sobre Educação Superior encartados nesta e na edição anterior do jornal Extra Classe. Marcos Fuhr, diretor do Sindicato, diz que a proposta é somar aos esforços do Comung a experiência do Sinpro/RS no enfrentamento da crise do setor. “É extremamente grave a avalanche de oferta de cursos desqualificados que vem se instalando no Estado no último período”, justifica Fuhr. Segundo ele, o Comung reúne a parte majoritária do que existe de mais qualificado na Educação Superior no Estado. “Temos a convicção de que essa legitimidade confere ao Consórcio a possibilidade de uma manifestação crítica aos descaminhos da Educação Superior no país e a exigência de uma normatização mais sólida e uma fiscalização mais rigorosa.”
Além de ser parceiro do Comung em campanhas publicitárias de defesa da qualidade do ensino comunitário no Estado, o Sinpro/RS propôs estudar conjuntamente medidas judiciais contra as ofertas desqualificadas da Educação Superior no RS. A primeira reunião do Sinpro/RS e Comung, ocorreu no dia 7 de julho, na posse do novo reitor da UPF, seguida por audiências com os novos reitores da UCS, Isidoro Zorzi, e da URI, Bruno Ademar Mentges. A mobilização teve seu primeiro desdobramento na semana seguinte, com uma audiência do diretor do Sinpro/RS, Marcos Fuhr; do presidente do Comung, Gilmar Bedin; e do vice-reitor da UPF, Nelson Germano Beck; com o ministro da Educação, Fernando Haddad, em Brasília.