Foto: Jefferson Panarotto
As propostas de emendas dos professores, funcionários técnico-administrativos e estudantes ao projeto de lei das instituições comunitárias de Educação Superior serão finalizadas no próximo Seminário Estadual das IES Comunitárias, que acontecerá no dia 14 de agosto, na sede do Sinpro/RS, em Porto Alegre.
A decisão foi um dos encaminhamentos do último encontro, no campus da UCS, em Caxias do Sul, no dia 19 de junho. O evento contou com a presença de aproximadamente cem pessoas, entre professores, alunos e funcionários técnico-administrativos, além de dirigentes do Sinpro/RS, do Sinpro Caxias e da Fetee/Sul e do deputado estadual Raul Pont, da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do RS.
Críticas ao processo sucessório na UCS marcaram o primeiro painel do seminário, que contou com a participação da professora Nilva Stédile, candidata eleita para a Reitoria da UCS e não- referendada pelo Conselho Diretor da mantenedora; da vice-reitora de Graduação eleita da UPF, Neusa Maria Rocha; e do diretor regional do Sinpro/RS em Erechim, Alcione Roani. Os painelistas destacaram as eleições da UPF e da URI como avanços no processo de democratização das comunitárias. A eleição direta na UPF, no dia 25 de maio, foi relatada pela vice-reitora eleita Neusa Rocha, e o pleito da URI, com resultado já homologado pelo Conselho Diretor, foi destacado por Alcione Roani, diretor da Regional Erechim do Sinpro/RS.
Foto: Gilson Camargo
A deputada Maria do Rosário, integrante da Comissão de Educação da Câmara Federal e participante do segundo painel do seminário, propôs que os sindicatos e demais representantes dos segmentos da comunidade acadêmica encaminhem suas propostas de emendas independente do início da tramitação do projeto. No mesmo painel, o advogado do Sinpro/RS, Henrique Stefanello, destacou a origem do projeto, na Lei das Oscips. “A democratização e a caracterização da condição comunitária das instituições são os aspectos sobre os quais o próximo seminário formulará as propostas de emendas ao projeto de lei”, ressalta Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS.