Foto: Igor Sperotto
Teve início em 18 de maio a Negociação Coletiva dos professores que atuam em escolas exclusivamente de Educação Infantil, entre o Sinpro/ RS e o Sindicreches. Duas rodadas de negociação já ocorreram e a terceira foi cancelada pelo Sindicato patronal. A principal reivindicação dos professores é o aumento real de salário em 10%, mais a reposição do INPC do período (4,88%).
“Queremos denunciar a resistência patronal em conceder melhorias salariais aos professores, comprometendo o atendimento das crianças e a qualidade de ensino. Os salários da Educação Infantil são os mais baixos da categoria e o ensino privado não pode ficar à margem de todos esses movimentos”, expõe Celso Stefanoski, diretor do Sinpro/RS. Ele destaca que o reajuste das mensalidades das escolas neste ano foi de 9,5% em média. “O que não justifica a resistência apresentada pelo Sindicato patronal”, compara.
Entre as reivindicações deste ano destacam- -se ainda férias no período de janeiro ou fevereiro, recesso de sete dias em julho, plano de saúde com participação das escolas (50%), ampliação do adicional por tempo de serviço de 3% para 5% a cada quatro anos e remuneração das reuniões pedagógicas quinzenais.
NA IMPRENSA – O Sinpro/RS publicou no dia 25 de maio apedido em jornal de circulação estadual sobre a valorização dos professores. O texto reivindicou melhores condições de trabalho e salário e denunciou práticas que precarizam a educação e o ambiente de trabalho.
MOBILIZAÇÃO – O Sindicato realizou protesto no Parque da Redenção, em Porto Alegre, no dia 3 de junho, com o objetivo de informar aos professores, pais e comunidade sobre a realidade dos docentes. Também foram feitas panfleteações nas escolas nos dias 29, 30 e 31 de maio, como parte da Campanha Salarial 2012.
AUDIÊNCIA PÚBLICA – Uma audiência pública, solicitada pelo Sinpro/RS, sobre os problemas da Educação Infantil está agendada para o dia 19 de junho, às 9h30min, na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa. Serão discutidos a forma de contratação dos professores, os baixos salários, funcionamento irregular de escolas, entre outros problemas.