EDUCAÇÃO

Instituições de ensino reafirmam propostas patronais

Realizadas em Porto Alegre, no último dia 30 de abril, as assembleias das instituições de ensino referendaram propostas para acordo apresentadas pelas comissões patronais
Publicado em 28 de maio de 2013
Foto: Valéria Ochôa/Ascom Sinpro/RS

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Professores e funcionários fazem vigília por valorização profissional

Foto: Valéria Ochôa/Ascom Sinpro/RS

Após quase dois meses de negociação sem de nição para acordo, a direção do Sinepe/ RS convocou assembleias das instituições de ensino para avaliar o processo e de nir as propostas para acordo. Professores e funcionários  zeram vigília pela valorização pro ssional no ensino privado em frente ao Colégio Rosário, em Porto Alegre, onde ocorreram as assembleias patronais. As instituições referendaram o saldo do processo negocial de – nido nas duas comissões: de educação básica e de educação superior. Na educação básica, a proposta consiste na manutenção das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) anterior; reajuste salarial de 7% retroativo a março e as diferenças pagas na folha de maio; proibição de exigência de trabalho aos professores em domingos e feriados e da dupla escrituração escolar. A proposta para a educação superior foi a reposição da in ação de 6,77% (INPC) e a manutenção das cláusulas da CCT. As propostas serão apresentadas aos professores em assembleia geral convocada pelo Sinpro/ RS para o dia 4 de maio.

A negociação salarial começou no dia 5 de março e ocorreu em câmaras setoriais distintas: educação básica e educação superior. Ocorreram sete encontros até a realização das assembleias.

“Durante todo o processo de negociação a comissão patronal da educação superior condicionou o atendimento das reivindicações à  exibilização de direitos já consagrados pela Convenção Coletiva”, relata o diretor do Sinpro/ RS, Marcos Fuhr. Para o dirigente, “a resposta patronal às reivindicações dos professores e funcionários técnicos e administrativos não está associada às necessidades das instituições, mas representa uma postura eminentemente política de resistência às demandas dos trabalhadores”.

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