EDUCAÇÃO

Fórum das comunitárias discutiu o futuro das ICES

Publicado em 10 de outubro de 2014
O evento reuniu professores, estudantes e representantes de instituições

Foto: Igor Sperotto

O evento reuniu professores, estudantes e representantes de instituições

Foto: Igor Sperotto

No dia 27 de setembro ocorreu 7ª Reunião Plenária do Fórum das Comunitárias, em Porto Alegre, quando foram discutidas as perspectivas das Instituições Comunitárias de Ensino Superior – ICES no cenário do ensino superior gaúcho. O evento reuniu professores, estudantes, represen­tantes de instituições e entidades. “O Fórum é o principal espaço de discussão dos segmentos pro­fissionais e estudantil do ensino privado gaúcho, na perspectiva da luta conjunta, pela efetivação de diferenciais institucionais que efetivamente distin­gam o segmento comunitário no meio educacional”, destacou Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS e co­ordenador do Fórum.

MUDANÇAS – O painelista da plenária, pro­fessor Renato de Oliveira, assessor do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), chamou a atenção sobre a redução do número de estudantes na graduação e leve crescimento da pós­-graduação. “As comunitárias devem se preparar para as mudanças no cenário econômico em suas regiões e ter perfil mais inovador e tecnológico, porém, sem deixar de lado as ciências humanas. É preciso reter talentos e criar incubadores empresariais com alta ca­pacidade de agregação de valor e geração de riqueza”.

Notas

FAPA – O Sinpro/RS realizou no dia 20 de setembro, em Porto Alegre, reunião com os pro­fessores da Faculdade Porto-Alegrense (Fapa), em função da compra recente da instituição pelo UniRitter/Laureate. O encontro foi marcado por manifestações de inconformidade com a política implementada pela nova direção, especialmente quanto a exigência de participação em processo seletivo para a integração dos professores da Fapa no corpo docente da Laureate. “Nossa história não está sendo levada em conta. Estamos nos sentin­do desvalorizados e pressionados”, desabafou uma professora da Fapa. “A transação realizada foi fusão/incorporação de empresas, sendo os termos “aliança” e “parceria” um artifício para escamotear a real essência do negó­cio”, afirma Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS.

ULBRA – Novo atraso no pagamento dos salários de agosto na Uni­versidade criou um clima de insegurança entre professores. No dia 16 de setembro, a Ulbra alegou problemas operacionais para a integralização do salário e previu a conclusão do pagamento, inicialmente, para o dia 17, o que também não ocorreu, só vindo a ser concluído na semana seguinte, sob fortes manifestações de descontentamento dos docentes. Segundo a Reito­ria, o problema se deu em função dos bloqueios realizados pela Justiça Cível que atingiram também a conta utilizada para a folha de pagamento. Em consequência, houve necessidade de ativar de uma conta antiga, que exigiu o recadastramento manual dos dados bancários de todos os trabalhadores. Em reunião, no 25 de setembro, a Pró-Reitoria Administrativa e Assessoria Jurídica da Ulbra se mostraram otimistas com relação às expectativas de pa­gamento dos próximos salários, sem previsão de novos problemas operacio­nais uma vez obtido o desbloqueio da conta operacional para pagamentos.

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