Foto: Igor Sperotto
No dia 27 de setembro ocorreu 7ª Reunião Plenária do Fórum das Comunitárias, em Porto Alegre, quando foram discutidas as perspectivas das Instituições Comunitárias de Ensino Superior – ICES no cenário do ensino superior gaúcho. O evento reuniu professores, estudantes, representantes de instituições e entidades. “O Fórum é o principal espaço de discussão dos segmentos profissionais e estudantil do ensino privado gaúcho, na perspectiva da luta conjunta, pela efetivação de diferenciais institucionais que efetivamente distingam o segmento comunitário no meio educacional”, destacou Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS e coordenador do Fórum.
MUDANÇAS – O painelista da plenária, professor Renato de Oliveira, assessor do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), chamou a atenção sobre a redução do número de estudantes na graduação e leve crescimento da pós-graduação. “As comunitárias devem se preparar para as mudanças no cenário econômico em suas regiões e ter perfil mais inovador e tecnológico, porém, sem deixar de lado as ciências humanas. É preciso reter talentos e criar incubadores empresariais com alta capacidade de agregação de valor e geração de riqueza”.
Notas
FAPA – O Sinpro/RS realizou no dia 20 de setembro, em Porto Alegre, reunião com os professores da Faculdade Porto-Alegrense (Fapa), em função da compra recente da instituição pelo UniRitter/Laureate. O encontro foi marcado por manifestações de inconformidade com a política implementada pela nova direção, especialmente quanto a exigência de participação em processo seletivo para a integração dos professores da Fapa no corpo docente da Laureate. “Nossa história não está sendo levada em conta. Estamos nos sentindo desvalorizados e pressionados”, desabafou uma professora da Fapa. “A transação realizada foi fusão/incorporação de empresas, sendo os termos “aliança” e “parceria” um artifício para escamotear a real essência do negócio”, afirma Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS.
ULBRA – Novo atraso no pagamento dos salários de agosto na Universidade criou um clima de insegurança entre professores. No dia 16 de setembro, a Ulbra alegou problemas operacionais para a integralização do salário e previu a conclusão do pagamento, inicialmente, para o dia 17, o que também não ocorreu, só vindo a ser concluído na semana seguinte, sob fortes manifestações de descontentamento dos docentes. Segundo a Reitoria, o problema se deu em função dos bloqueios realizados pela Justiça Cível que atingiram também a conta utilizada para a folha de pagamento. Em consequência, houve necessidade de ativar de uma conta antiga, que exigiu o recadastramento manual dos dados bancários de todos os trabalhadores. Em reunião, no 25 de setembro, a Pró-Reitoria Administrativa e Assessoria Jurídica da Ulbra se mostraram otimistas com relação às expectativas de pagamento dos próximos salários, sem previsão de novos problemas operacionais uma vez obtido o desbloqueio da conta operacional para pagamentos.