Recursos da Justiça Federal permitem regularizar Fundo de Garantia
O ano na Ulbra começa com a conquista da regularização do passivo de FGTS devido aos 2,5 mil professores e 2,9 mil funcionários em todas as unidades da instituição no país. O Acordo histórico foi assinado no dia 17 de dezembro de 2015 pelos representantes da Associação Educacional Luterana do Brasil (Aelbra) e a Caixa, no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, em Porto Alegre, para o parcelamento da dívida de R$ 140.357.552,68 (valor atualizado em 21/01/2016). O Acordo foi mediado pelo Juízo Auxiliar de Conciliação (Jacep) do TRT nas várias reuniões realizadas ao longo de 2015 com a participação ativa do Sinpro/RS. As tratativas envolveram representantes da Caixa, Fazenda Nacional, Sinpro/RS e Aelbra. O desfecho foi viabilizado pelo repasse de R$ 30.918.803,09 pela Justiça Federal, valor proveniente de leilões judiciais de bens móveis e imóveis da Ulbra, realizados a partir de 2009. Os recursos, que estavam bloqueados, foram liberados pelo juiz Gerson Godinho da Costa, titular da 1ª Vara Federal de Canoas, e serão utilizados para amortizar 41 das 180 parcelas da dívida. Como condição, o Acordo com a Caixa estabelece que a Ulbra mantenha regular o recolhimento do FGTS nas competências atuais.
Fotos: Igor Sperotto Fotos: Igor Sperotto
ATRASOS SALARIAIS – Os atrasos salariais, recorrentes nos últimos anos na Ulbra, haviam cessado e a instituição chegou a pagar em dia o 13º salário, o vencimento de dezembro e as férias. No entanto, os docentes foram surpreendidos no início do fevereiro, quando não foram pagos os 17 dias do salário de janeiro, período que antecedeu o início das férias. No dia 12 de fevereiro, em reunião com o Sinpro/RS, a direção da Aelbra, mantenedora da Ulbra, alegou problemas no sistema operacional da Universidade para justificar o descumprimento. A previsão da instituição é de que o pagamento seja realizado integralmente na folha de fevereiro, até o quinto dia útil de março.