Professores avaliarão propostas para acordo
Os professores da educação básica e da educação superior do ensino privado se reunirão em Assembleia Geral no dia 13 de maio, sábado, às 14h, na sala de eventos da Sede estadual (Av. João Pessoa, 919), em Porto Alegre, para avaliar as propostas para as Convenções Coletivas de Trabalho 2017, negociadas com o Sindicato patronal (Sinepe/RS) nas reuniões realizadas ao longo dos meses de março e abril.
As negociações iniciaram no dia 7 de março e ocorreram em câmaras distintas por nível de ensino. Ao todo foram seis encontros. As propostas foram ratificadas pelas assembleias patronais ocorridas no dia 25 de abril.
Na educação básica a proposta é de reajuste de 5,5% retroativo a março, a ser pago junto com o salário de maio; ampliação de um aluno nos limites por turma na educação infantil e 1º ano do ensino fundamental e manutenção das demais cláusulas da CCT 2016. “Nas reuniões de negociação da educação básica encontramos um ambiente tenso e impermeável à discussão de aspectos que realmente interessam aos professores. Só foi possível avançar no reajuste salarial para todos os professores quando houve a possibilidade de ajustar a cláusula sobre o limite de alunos por turma”, destaca Cecília Farias, diretora do Sinpro/RS.
Na educação superior a proposta de reajuste é de 5% retroativo a março, a ser pago junto com o salário de maio; com a revogação do Parágrafo primeiro da Cláusula 27 da CCT 2016 e manutenção das demais cláusulas da CCT 2016. “Negociação muito difícil em face da invocação pela Comissão patronal das iniciativas de flexibilização de preços, além das reduções de alunos e créditos contratados”, avalia Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS.
Na Assembleia Geral do dia 13 também estará em pauta: análise e deliberação do Balanço Patrimonial do Sinpro/RS, exercício 2016, desconto da contribuição assistencial e definição do mês de sua incidência, alterações no Regulamento da Casa do Professor e reajuste das taxas de uso, eleição dos delegados do Sinpro/RS para os congressos extraordinários da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ainda na pauta, avaliação da conjuntura nacional e definição de novas iniciativas contra as reformas da Previdência e trabalhista e assuntos gerais.