Professores definem reivindicações 2018
Foto: Igor Sperotto
Assembleia Geral regionalizada, realizada entre os dias 21 de fevereiro e 9 de março pelo Sindicato dos Professores em 36 cidades, definirá a pauta de reivindicações da educação básica e da educação superior. No total, são 71 encontros, além dos realizados nos locais de trabalho
As negociações coletivas com o Sindicato patronal para a renovação das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) ocorrem nos meses de março e abril. A primeira reunião será no dia 6 deste mês. As pautas de reivindicações específicas por nível de ensino estão sendo definidas pelos professores em Assembleia Geral regionalizada e realizada por nível de ensino. “Esta prática tem como objetivo facilitar a participação dos professores neste momento, que é um dos mais importantes do Sindicato”, destaca Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS. “Para garantir a possibilidade de maior participação dos professores e legitimidade da pauta e deliberações foi aprovada também a extensão da Assembleia aos locais de trabalho”.
Até o fechamento desta edição já tinham ocorrido 61 encontros de professores em várias cidades. Dentre os temas mais discutidos na educação básica estão reajuste salarial de 5%, aproximação dos valores hora-aula entre os níveis de ensino e assessoria aos professores de turmas com alunos com deficiência incluindo o trabalho de professor nas salas de atendimento educacional especializado – AEE. “Os professores têm reforçado muito nas assembleias a injustiça do pagamento pelas escolas de valores de hora-aula diferenciado na educação básica”, diz Cecília Farias, diretora do Sinpro/RS. Na educação superior, os temas mais debatidos são o reajuste de 5%, a preocupação com a empregabilidade e a garantia de pagamento de todas as atividades realizadas pelos docentes.
SUSTENTAÇÃO FINANCEIRA – Os professores estão aprovando também na Assembleia Geral a continuidade do desconto da Contribuição Assistencial/Taxa Negocial de 3,5% de um salário mensal a ser descontada de todos os professores para o custeio da atuação do Sinpro/RS em 2018. O Sindicato não receberá o Imposto Sindical. “Ao longo dessas três últimas décadas, a sustentação financeira do Sinpro/RS foi decidida coletivamente pela categoria”, destaca Cecília Farias. “Não será diferente agora com a Reforma Trabalhista”. Há 26 anos, o Sinpro/RS devolve aos professores associados a parte que lhe cabe do Imposto Sindical.
CEED – A Assembleia Geral também está aprovando a indicação do professor Sani Cardon como representante do Sinpro/RS no Conselho Estadual de Educação (CEEd), com mandato de 2018 a 2022.