EDUCAÇÃO

Professores do IE Metodista paralisaram atividades em julho

Os professores do (IE), de Passo Fundo, mantiveram as atividades paralisadas durante todo mês de julho por falta de salários
Por Edimar Blazina / Publicado em 10 de agosto de 2020

 

Paralisação do Instituto Educacional Metodista, de Passo Fundo, em 28 de maio

Foto: Lisene Maroso/Divulgação

Paralisação do Instituto Educacional Metodista, de Passo Fundo em maio de 2019 também por descumprimento da CCT e salários atrasados (Arquivo)

Foto: Lisene Maroso/Divulgação

Os professores do (IE), de Passo Fundo, mantiveram as atividades paralisadas durante todo mês de julho. Os docentes realizaram assembleias em que deliberaram e mantiveram a paralisação e a reivindicação do pagamento das pendências salariais na instituição que se acumulam desde o início do ano.

Atualmente, os professores têm pendente o salário de dezembro, 1/3 constitucional de férias, 13º e parte dos salários de maio e junho. Desde o início da paralisação, a Rede Metodista realizou o pagamento dos 50% faltantes do vencimento de abril. Os docentes reclamam da falta de perspectivas de novos pagamentos, bem como da sinalização da direção Metodista para a solução do problema.

Ainda em julho, os professores publicaram uma Carta Aberta à comunidade, denunciando os problemas do IE. “A administração não está demonstrando nenhuma empatia ou até responsabilidade em acatar com compromissos assumidos com os seus colaboradores mesmo aqueles que a Justiça tem determinado”, diz o documento.

Margot Andras, diretora do Sinpro/RS, afirma que o Sindicato tem buscado negociar com a Rede Metodista desde o início da crise, mas a instituição se nega a iniciar as tratativas. “A Rede Metodista segue culpando a crise iniciada pelos efeitos da pandemia e expondo os professores aos pais e familiares, ameaçando novas contratações caso não haja o retorno às atividades. É um profundo desrespeito, pois se não há dinheiro para pagamentos, como farão novas contratações?”, diz. A sindicalista lembra que em reunião com os representantes da direção da Rede com sede em São Paulo “ficou evidente o desconhecimento sobre o histórico da instituição e a falta de perspectivas para o caso”. Os professores realizarão nova Assembleia Geral com indicativo de manutenção da paralisação, caso não sejam feitos novos pagamentos pela Rede Metodista.

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