Saúde e projeto pedagógico no retorno às aulas em debate

Foto: Reprodução / Centro de Educação Meu Caminho / Manaus

Foto: Reprodução / Centro de Educação Meu Caminho / Manaus

Especialistas das áreas da medicina, educação e psicologia realizarão um amplo debate sobre as implicações sanitárias, pedagógicas e psicossociais que envolvem o retorno das aulas presenciais nas escolas gaúchas na pandemia.

Os debates on-line ocorrerão nos dias 6 e 8 de outubro, às 18h, promovidos pelo Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS). Ambos serão transmitidos pelo YouTube e pelo Facebook, com tradução em libras e com possibilidade de interação mediada do público com os painelistas.

De acordo com os organizadores, o objetivo dos encontros é abordar questões acerca da manutenção da saúde física e psicológica de professores e estudantes quando ocorrer o efetivo retorno do ensino presencial.

Programação

O primeiro painel, no dia 6 de outubro, tem como tema Os riscos e desafios da presencialidade e abordará as implicações sanitárias na reabertura das escolas.

O debate será coordenado pela professora Cecília Farias, diretora do Sinpro/RS, e contará com a participação do professor e pesquisador Pedro Hallal, Reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel); do médico Ricardo Kuchenbecker, professor de epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs); e do pesquisador Demétrio Guadagnin, professor do Departamento de Ecologia da Ufrgs.

O segundo painel será realizado no dia 8 de outubro, com o tema Os desafios pedagógicos e psicossociais e avaliará os efeitos do distanciamento social no processo do ensino-aprendizagem e a retomada da presencialidade, bem como os impactos emocionais nos professores e estudantes.

Coordenado pelo professor Cássio Bessa, diretor do Sinpro/RS, contará com a participação da pedagoga Maria Cláudia Dal’Igna, professora do Programa de Pós Graduação em Educação da Unisinos; e da psicóloga Roséli Cabistani, professora da Ufrgs e psicanalista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (Appoa); e Letícia Maria Passos Corrêa, professora no Governo do Estado do Rio Grande do Sul, é mestre em Educação e doutora em Educação pela UFPel.

Cenário da pandemia no estado

Nesta sexta-feira, 2, o Rio Grande do Sul registra 3.375 novos infectados pela covid-19. O total de casos alcançou a marca de 200.427 desde o início da pandemia, em março. São 185.523 recuperados, o equivalente a 93% do total de ocorrências. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgou ainda mais 37 óbitos em decorrência do coronavírus. De acordo com a pasta, quatro mortes são de residentes em Rio Grande, que aconteceram entre julho e agosto, mas faltavam ter a notificação preenchida. Já as demais são de datas entre 17 de setembro e 1º de outubro.

A média móvel dos últimos  sete dias contabilizados na quinta-feira, 1°, coloca 14 das 21 regiões com taxas inferiores ao número médio apurado para todo o Estado (0,34). Pelo monitoramento, das sete piores médias registradas, em seis regiões houve agravamento da situação de uma semana para outra: Porto Alegre (0,59), Cruz Alta (0,57), Novo Hamburgo (0,46), Santa Maria (0,46) e Ijuí (0,37). A região de Guaíba apresentou avanços, mas segue com média móvel (0,34) ligeiramente acima do número estadual.

Com uma das menores taxas de óbito por Covid-19 do país para cada grupo de 100 mil habitantes desde o início da pandemia, o RS registrou até esta quinta-feira, 1°, 4.815 mortes pela doença. A taxa por 100 mil habitantes está em 42,32 desde o início da pandemia, média que no Brasil está em 68,8.

O que e onde assistir:

SINPRO/RS DEBATE – O Retorno do ensino presencial no Rio Grande do Sul
6 e 8 de outubro, às 18h
Transmissão ao vivo pelas redes sociais do Sinpro/RS
YouTube Sinpro/RS – http://bit.ly/youtubesinprors
Facebook Sinpro/RS – www.fb.com/sinprors