Reitor e pró-reitores da Ufrgs estão com covid-19

Foto: Reprodução/Zoom

Carlos André Bulhões, reitor da Ufrgs se recupera da covid-19

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Na manhã desta sexta–feira, 5 de março, o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs),  Carlos André Bulhões e parte de seu staf na Reitoria, como o chefe de gabinete e três pró-reitores, não participaram da reunião do Conselho da Universidade por terem contraído covid-19. A informação chegou à redação do Extra Classe ainda na parte da manhã.

Na tarde desta sexta-feira, o pró-reitor Geraldo Jotz confirmou as informações. Segundo ele, o caso mais grave foi o dele próprio, que ficou internado por 10 dias para tratamento da doença e teve alta hoje.

Jotz, que também é médico, garante que o reitor Bulhões está fazendo acompanhamento da evolução da doença, mas nega que o gestor esteja buscando hospitalização e que o mesmo esteja afastado do cargo. “Ele segue trabalhando, porém, fazendo o acompanhamento médico necessário”. “Embora pareça que houve um surto de covid-19 na reitoria da Ufrgs, o que houve foi uma grande coincidência”, explica o pró-reitor. “Todos estávamos trabalhando em afastamento e home-office”, garante. “Todos os demais tiveram sintomas leves, menos eu, explica”.

O pró-reitor Geraldo Jotz faz parte do Comitê Covid da Ufrgs e garante que a Universidade está alinhada com todas as autoridades estaduais e municipais no que se refere aos protocolos sanitários. Na sua avaliação pessoal, as aulas presenciais na Universidade “possivelmente” só retornarão em 2022, após vacina, dado o alastramento da pandemia. Ainda não há data para o vestibular. “As aulas possivelmente retornarão depois da vacina. O que é certo é que neste semestre não teremos aulas presenciais e o semestre seguinte possivelmente também não, exceção feita aos cursos que têm necessidade de atividade prática”, explica.

 Cargo polêmico

O reitor  Carlos André Bulhões Mendes assumiu como novo reitor  da Ufrgs em setembro do ano passado de forma polêmica quando foi nomeado pela Presidência da República e pelo ministro da Educação Milton Ribeiro. Apesar de ter perdido a eleição e constar como último da listra tríplice, foi conduzido ao cargo, quebrando a tradição de o primeiro da lista tríplice normalmente ser empossado.