Trabalhadores em educação pedem agilidade na vacinação
Foto: Igor Sperotto
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (Alergs), deputado Gabriel Souza (MDB), recebeu nessa segunda-feira, 12, os professores Cássio Bessa, diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) e a presidente do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers-Sindicato), Helenir Schürer. Por iniciativa do Sinpro/RS a agenda teve por objetivo a entrega da Carta Aberta pela Vacinação dos trabalhadores em Educação em uma versão especialmente destinada ao parlamento gaúcho.
Bessa e Helenir representaram os 18 signatários do documento que solicita urgência na votação do Projeto de Lei que estipula a prioridade aos trabalhadores em educação no Plano de Vacinação contra a covid-19. De autoria da então presidente da Comissão de Educação da Alergs, deputada Sofia Cavedon (PT), o PL 22/2021 a proposição coloca em pé de igualdade todos os agentes que atuam na educação pública ou privada no Estado, sejam professores ou demais funcionários que tenham contato com as comunidades escolares.
Para o diretor do Sinpro/RS é uma questão de coerência dos parlamentares agilizarem o processo de votação, já que recentemente decretaram o ensino como uma atividade essencial para o estado.
Bessa lembra que o encontro com o presidente da Alergs é um desdobramento do processo iniciado no último dia 7 quando o governador Eduardo Leite (PSDB) e os prefeitos dos 497 municípios do Rio Grande do Sul começaram a receber o manifesto via núcleos do Cpers e regionais do Sinpro/RS.
Nota técnica aconselha esperar
Já no início da tarde, duas horas antes do encontro entre os representantes dos trabalhadores em educação com o presidente do legislativo do estado, uma nota técnica conjunta da Campanha Nacional pelo Direito à Educação (CNDE), Observatório COVID-19 BR e Rede Análise COVID-19 aconselha pelo não retorno às aulas no Brasil.
Segundo o documento sob título Brasil: não é hora de retomar as aulas presenciais nas escolas e é preciso garantir as condições adequadas para a oferta do ensino remoto emergencial, “a situação epidemiológica do país não permite a retomada das atividades presenciais nas escolas”
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