EDUCAÇÃO

Urcamp: Professores se posicionam contra alterações contratuais

Categoria rejeitou intenção da Reitoria de revisar variáveis que compõem os contratos de trabalho, como os adicionais de aprimoramento acadêmico e por tempo de serviço
Da Redação / Publicado em 11 de novembro de 2021

Foto: Urcamp/ Reprodução

Foto: Urcamp/ Reprodução

Os professores da Universidade da Região da Campanha (Urcamp) se posicionaram de forma categórica contra as alterações que a instituição pretende fazer nos contratos de trabalho e que foram cogitadas pela Reitoria em reuniões com o Sinpro/RS.

A posição contrária à retirada de direitos foi manifestada pelos professores em reunião virtual convocada pelo Sindicato, realizada no dia 4 de novembro, que registrou a presença de mais de 40% dos docentes. Contando com a mais expressiva participação ao longo do extenso histórico de crise da instituição, o encontro foi marcado por fortes manifestações contrárias à intenção da Reitoria de revisar variáveis que compõem os contratos de trabalho, como os adicionais de aprimoramento acadêmico e por tempo de serviço.

No entendimento dos professores, o aprofundamento da crise da Urcamp se deve a problemas administrativos e não passa pela contratualidade da categoria. Desde o ano passado, a instituição vem enfrentando, mais uma vez, dificuldades financeiras que provocaram o descumprimento de acordos coletivos com os professores. Em 2020, o Sinpro/RS realizou o mais longo processo de negociação com a Reitoria, o qual resultou em quatro acordos, atualmente colocados em xeque.

PENDÊNCIAS – A Urcamp mantém pendentes de pagamento o terço constitucional de férias de 2020 e 2021 que foram objeto de acordos anteriores e, também, o reajuste previsto para junho e agosto deste ano, de acordo com a Convenção Coletiva com o Sindiman.

No processo de negociação, no final de outubro a Urcamp apresentou o montante dos valores já pendentes e referiu a incapacidade de honrar o reajuste acordado pelo Sindiman ou quitar as pendências em curto prazo. A Reitoria referiu que a redução do número de alunos e de receitas exige medidas mais drásticas, o que passaria pela revisão das condições contratuais dos professores.

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