EDUCAÇÃO

Professores reivindicam protocolos para uso de celulares em sala de aula

Trabalho extra para atendimento a estudantes com deficiência e uso de celular em aula foram temas de reunião entre sindicatos de professores e patronal
Da Redação / Publicado em 9 de novembro de 2023

Professores reivindicam protocolos para uso de celulares em aula

Foto: Freepik

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Na tarde desta quinta-feira, 9 de novembro, uma comissão de diretores do Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS) se reuniu com o Sindicato do Ensino Privado (Sinepe/RS) para encaminhar discussões sobre dois temas, que segundo os representantes dos professores, têm gerado tensões nas escolas particulares.

Um deles é o trabalho extra gerado aos docentes para atendimento a estudantes com deficiência. O outro, o uso indevido de aparelhos de telefonia celular em sala de aula (smartphones e tablets).

Na ocasião, a Direção do Sinpro/RS entregou um documento à Direção do sindicato patronal com o detalhamento dos assuntos no sentido de que sejam negociadas e construídas por ambos os sindicatos formas de regulamentação para dar solução aos problemas apresentados.

Inclusão

Sobre o trabalho extra na inclusão de estudantes com deficiência, o Sinpro/RS defende ter se tornado “urgente que as escolas reconheçam e remunerem integralmente o esforço imenso dos professores para que de fato os estudantes com deficiência exerçam o seu direito à inclusão”.

Celulares

Já no que que tange ao uso indevido de celulares, o Sindicato relatou ao Sinepe que tem acompanhado situações constrangedoras decorrentes do uso de celulares, em especial de fotos e de vídeos feitos em sala de aula.

O fato mais recente aconteceu no Colégio Anchieta com um professor de história que trabalhava os conflitos no Oriente Médio.

O Sinpro/RS, por sua vez, reivindica “que as escolas tenham mais confiança nos seus professores e projeto pedagógico e impeçam o uso indevido de celulares em sala de aula, construindo um protocolo que a proteja de intromissões externas que só promovem a discórdia, o conflito e o ódio”.

Leia a íntegra do documento.

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