Brasileiro defende Fies, Prouni e quer o Ciências sem Fronteira de volta

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Levantamento mostra que a aceitação dessas políticas implantadas nos governos petistas foge a polarização dos que votaram em Lula e em Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições presidenciais

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade Para Todos (Prouni) são defendidos por 68% da população, segundo extrato de pesquisa da Genial/Quaest realizada para aferir a opinião dos brasileiros sobre investimentos em educação.

Divulgado no final de janeiro, o levantamento ainda mostra que a aceitação dessas políticas implantadas nos governos petistas foge a polarização dos que votaram em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições presidenciais.

Entre os apoiadores de Lula, aferidos na amostragem, 72% são entusiastas das iniciativas. Com 10% a menos, mas também com um índice bastante favorável, estão os que disseram serem eleitores de Bolsonaro.

Os mesmos percentuais são verificados entre os que entendem que o governo Lula deve retomar o investimento em bolsas para que brasileiros possam estudar no exterior, como o Ciência sem Fronteiras.

Prioridade para a educação básica, diz brasileiro

Enquanto registra a visão positiva sobre as políticas públicas criadas para a educação superior, a pesquisa aponta que os entrevistados reivindicam prioridade à educação básica.

Outro consenso entre eleitores de Lula e Bolsonaro é a importância de o governo federal investir forte para a criação de um programa de ensino médio em tempo integral.

Levando em conta os votos no segundo turno, 88% dos eleitores de Lula chancelam a ideia, frente a 84% dos que declararam voto em Bolsonaro.

Para o diretor da Quaest, Felipe Nunes, a pesquisa deixa claro que o brasileiro quer a retomada de programas como o Fies e o Prouni e educação gratuita e de qualidade.

A pesquisa Genial/Quaest tem uma margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, com nível de confiança de 95%.

Os dados foram coletados em um universo de 2 mil pessoas de forma presencial entre os dias 14 e 18 de dezembro de 2023.