EDUCAÇÃO

Conversa de Professor deste mês abordará escuta de vozes infantis e ambiência racial

A programação é voltada para professores da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. As inscrições são gratuitas
Por Bárbara Neves / Publicado em 4 de junho de 2024
Conversa de Professor em junho

Foto: Pedro Piegas/PMPA

O programa Conversa de Professor terá mais três encontros nos meses de agosto, setembro e outubro

Foto: Pedro Piegas/PMPA

O projeto Conversa de Professor, da Fundação Ecarta, promoverá dois painéis neste mês de junho, sempre às 19h. No dia 6, a psicopedagoga Vanessa Longani abordará a Escuta para as vozes infantis, e, no dia 26, a pedagoga Carolina Chagas Schneider tratará da Ambiência racial para a diversidade na prática na educação infantil.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site da Fundação Ecarta.

Os painéis serão transmitidos ao vivo pelas redes sociais da Fundação Ecarta (Instagram, Facebook e Youtube).

A escuta das vozes infantis na escola

“Tratarei da percepção corporal, da pausa, do tempo para a escuta, do brincar para soltar o tempo cronológico, do imagético, do pulsar escrita (escrita automática) e das derivas por escuta”, pontua Vanessa Longoni, pesquisadora da voz, pedagoga, psicopedagoga, formanda em educação parental, cantora, especialista em canção popular, produção e performance.

A abordagem, segundo ela, pretende colocar a escuta adulta à serviço da escuta das vozes infantis. Um momento importantíssimo do encontro, diz Vanessa, será traduzir a experiência para outra prática – como tudo o que foi feito se aplica na pedagogia? Na sala de aula? O que isso tudo tem a ver com aprendizagem das crianças?

A diversidade racial na sala de aula

No dia 26, a professora Carolina Chagas Schneider, buscará instrumentalizar os docentes para que se apropriem do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, como institui a Lei 10.639/03, a fim de desenvolverem práticas significativas em salas de aula, buscando fomentar o pensamento crítico quanto a formação do povo brasileiro e sua ancestralidade africana e indígena. Em 2008, a Lei 11.645 ampliou essa obrigatoriedade para história e cultura dos povos indígenas também.

“Minha expectativa é a de que tenhamos um encontro profícuo com trocas de conhecimentos significativos sobre a prática pedagógica em Educação para as Relações Étnico-raciais (ERER) na educação infantil”, antecipa Carolina.

“Eu sou professora que atua em sala de aula e faço ERER no meu cotidiano e é sobre isso que a atividade no Conversa de Professor vai versar. Vamos conversar sobre conceitos importantes na educação antirracista e sobre ideias de como implementar essa educação na prática”, explica.

 

Bárbara Neves é estagiária de jornalismo. Matéria elaborada com supervisão de Valéria Ochôa.

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