Divulgada a edição 2024 do Ranking Salarial do Ensino Privado gaúcho
Foto: César Fraga
Foto: César Fraga
O Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) lançou, no último dia 30, o Ranking Salarial do Ensino Privado do RS, com os valores hora-aula pagos aos professores em mais de 600 escolas, faculdades, centro universitários e universidades em todo o estado.
Em apenas 24 horas, o Ranking registrou 16 mil visualizações.
Os valores estão atualizados conforme o reajuste previsto nas Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs), firmadas entre o Sinpro/RS e os diferentes sindicatos patronais, sem considerar o repouso remunerado e os adicionais de salário. Os dados foram certificados individualmente pelos gestores de escolas e instituições de educação superior.
No topo do Ranking da educação superior, figuram a Instituição Evangélica de Novo Hamburgo, a Pontifícia Universidade Católica (PUCRS), a Faculdade do Centro de Estudos da Família e do Indivíduo de Porto Alegre (Facefi), a Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP), a Faculdade Factum, a Universidade La Salle (Unilasalle) e a Universidade do Vale do Rio do Sinos (Unisinos).
No ensino médio da educação básica, os melhores salários são pagos pelos colégios Israelita Brasileiro, Farroupilha, Leonardo da Vinci de Porto Alegre (Alfa e Beta) e de Canoas (Gama), João XXII e o Marista Rosário, de Porto Alegre.
Pesquisa no Ranking
A ferramenta, disponível gratuitamente no site do Sindicato, possibilita a pesquisa por nível de ensino: educação infantil, ensino fundamental anos iniciais e finais, ensino médio, ensino médio da educação de jovens e adultos, cursos técnicos, pré-vestibular, cursos livres sem graduação e educação especial.
Também a pesquisa pode ser realizada por região, cidade e mantenedora das instituições de ensino. Não constam no Ranking, as escolas de educação infantil exclusivas (antigas creches).
“Na medida em que a questão salarial está posta como centro da luta dos professores do ensino privado, o Ranking tem por objetivo estimular e subsidiar o debate sobre esse tema entre os professores”, explica o diretor do Sinpro/RS, Marcos Fuhr. “O mercado paga valores muito diferenciados e em algumas situações apresentam discrepâncias que não se justificam”.
A rede privada de ensino do Rio Grande do Sul conta com mais de 32.249 professores, que atuam nos diferentes níveis de ensino, segundo o Sinpro/RS.