Rainha e o estopim

Mal começou o Levante do Campo e logo no primeiro dia de protestos contra a política agrária do governo FHC o MST já contabilizava dois mortos e nove feridos. Até mesmo um navio foi ocupado por colonos que pretendiam inutilizar uma carga de grãos transgênicos. Mas o desfecho mais dramático foi no Ceará, onde um grupo acampado foi atacado por pistoleiros contratados por uma fazendeira dona de terras vizinhas aos assentados. Diga-se de passagem, os sem-terra, legalmente no local, sequer estavam realizando qualquer forma de protesto. No momento do ataque, em que o colono Francisco Aldemir Mesquita, 28 anos, foi assassinado com dois tiros, ele e seus companheiros se preparavam para uma missa. Outros dois colonos foram baleados ao tentarem entrar em uma agência do Banco do Brasil em Recife. Um deles morreu. Os tiros foram desferidos por policiais. Em mais de 15 estados as manifestações foram pacíficas. Para o líder do MST, José Rainha, o povo brasileiro está precisando de um estopim para que tome para si a tarefa de construir o seu destino. No Rio Grande do Sul, o MST integrou a Marcha dos Sem…(foto ao lado).

Agenda Cultural Mediação

Agosto 2000

Assessoria em Planejamento e Projetos Didáticos
Curso de Português para Profissionais: Refinando a Língua
Oficina Jogos e Descobertas
Sarau Mediação: Conversando com Autores

E em Outubro…

II Seminário Nacional de Avaliação
Removendo Barreiras para a Aprendizagem
Lino de Macedo
Miguel Arroyo
Rosita Edler Carvalho
Carlos Skliar
Jussara Hoffmann
e outros palestrantes